sábado, 30 de junho de 2007

Gostaria de falar que escolhemos o titulo:Panteras
porque,a pantera é ale de um animal bonito ela esta extinta e é um felino muito forte, a pantera tem uma cor forte bonita, chamativa.
oi


aí está eu em uma asa em coruripe,passei 2 dias lá, me machuquei mas é normal.
A fauna e a flora,indiscutivelmente são lindas, a flora com flores e arvores,a fauna com animais carnivoros ou não.

A fauna e a flora são perfeitas,mas,conseguimos destruílas.
Foi assim que eu formei um grupo de 4 pessoas para ajudar a natureza (há uma nova integrante)

sexta-feira, 29 de junho de 2007

Precisamos salvar a natureza!
Precisamos salvar os animais!
Os animais da extinção!
A natureza do desmatamento!
Mas precisamos salvar,de um jeito que vá funcionar!De um jeito que v vai praticar!Esse jeito vc escolhe,eu escolhi os meus vc escolhe os seus, certo?




Animais

A maioria dos animais estão em extinção tudo por causa de uma raça chamada: Humano,espertos,fortes e cruéis,não em todos os motivos,mas,no motivo de extinção da vergonha de pertençer a essa raça chamada: Homem.
Vcs já ouviram aquela musica da Pitty:lobo? A musika é legal pra quem já ouviu ótimo,pra quem não ouça.Nessa musika só discordo em uma koisa o homem não é um lobo é um monstro,porq comparar um monstro com um lobo?

Vamos falar sobre animais,porquê os animais são tratados assim?Os humanos foram idiotas em matar? No inicio eles eram justos matavam quando nessesitavam de comida, e se continuasse assim não existiria a extinção,mas,tudo que é bom dura pouco. Começou a matança!


um Pouco dos animais de extinção:



1.pantera
2.águia americana
3.águia dourada
4.águia filipina
5.águia pesqueira
6.ararinha azul
7.arara azul
8.ararajuba
9.bugio preto
10.cervo-do-pantanal
11. cisne de pescoço-preto
12.cobra papa-pinto
13.Ema
14.gato-do-mato
15.gato mourisco
16.Gorila
17.Harpia
18.Jaburu
19.jacutinga
20.jacaré-açu
21.Jacaré do papao amarelo
22.jaguatirica
23.Lobo guará
24.Macaco aranha
25.macaco barrigudo
26.macaco prego
27.Macuco
28.Maracajá
29.Mico leão
30.Mico leão de cara preta
31.Mico leão dourado
32.Mico leão de cara dourada
33.Mico leão preto
34.Muriqui
35.Mutum Pinima
36.Onça pintada
37.Panda Gigante
38.Papagaio de peito roxo
39.Peixe-boi
40.Sagui cabeça de algudão
41.Sagui bigodeiro
42.Sagui branco
43.Sagui leãozinho
45.Suçurana
46.Surucucu
47.Tamanduá
48.Tangará
49.Tartaruga da amazônia
50.Tartaruga de couro
51.Urso malaio
52.Veado mateiro
53.Veado catingueiro


Repare na frase que eu disse:um pouco dos animais de extinção ou seja esses não são nem metade do que há!

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Desmatamento...Porq???:(

Desmatamento contribui para o esgotamento das fontes de água natural prejudicando o abastecimento, deixa o solo sem proteção das raízes das árvores, impedindo a erosão.





A terraplanagem arranca as árvores e plantas rasteiras e corta o solo. O desmatamento ocorre para o plantio, a criação de gado, para a comercialização da madeira, para moradias, etc.

A devastação florestal preocupa brasileiros e ambientalistas do mundo todo, pois interfere na fauna, destrói espécies da flora, contribui para a poluição da água, do ar, das chuvas ácidas, do efeito estufa e a comercialização ilegal de madeiras nobres.







Ocorre a poluição do solo, quando o homem polui o solo , quando joga sobre ele qualquer coisa nestas áreas desmatadas, o material jogado não entra em decomposição, os decompositores são destruídos, o solo contaminado torna-se uma via transmissora e propagadora de doenças, assim como a perda da fertilidade do solo.







A floresta Amazônica, cerca de 13% dos 5 milhões de quilômetros quadrados originais foram destruídas. A área é equivalente à Europa Ocidental e com uma população de 17 milhões de pessoas. Calcula-se que na floresta Amazônica existem 2 milhões de espécies vegetais e animais, das quais só 30 % são do conhecimento da ciência.







As florestas tropicais ocupam 16 milhões de quilômetros quadrados no mundo. Estima-se que, a cada ano, 100 mil quilômetros quadrados de árvores sejam destruídos por queimadas, projetos mal-executados, desmatamentos, mineração inadequadas e pressão demográfica. Pelo menos 25% das essências farmacêutica utilizam matéria-prima oriunda das florestas tropicais, que ocupam 7% da superfície do planeta e abriga 80% dos seres vivos.







Aproximadamente 5 milhões de hectares foram queimados no Brasil, na Indonésia, em Nova Guiné, na Colômbia, no Peru, no Quênia, em Ruanda, no Congo e em outros países. Além do custo ecológico, os incêndios contribuem para intensificar o efeito estufa, assim como a especulação madeireira. No Brasil dados preliminares indicam que o número de queimadas cresceu. No Rio Grande do Sul, as florestas ocupam 40% da área total do Estado. Até a uma década, essa área havia caído para 2,6% do território gaúcho. A África é uma amostra de destruição, em Madagascar, a devastação de 93% das florestas tropicais transformou regiões exuberantes em desertos.







As florestas de clima temperado são devastadas de modo mais intenso do que as tropicais. Estima-se que 44% dessas matas já desapareceram, restando 23 milhões em biodiversidades.

A Mata Atlântica, que há 498 anos encheu os olhos dos portugueses tão logo aportaram no Brasil, está agonizando. Da vegetação original, que cobria 1,2 milhões de quilômetros quadrados, restam apenas 7%.







A situação atual é crítica percebe-se uma mudança na geografia da devastação que continua acelerada. A Mata Atlântica é um conjunto de três ecossistemas. No litoral, cresce a restinga, junto aos estágios dos rios, formam-se os manguezais, depósitos de matéria orgânica que alimenta inúmeras espécies de animais.

Por fim, vem as florestas, como folhagem mais densa e árvores altas, cujas raízes impedem que as camadas férteis do solo sejam "varridas" pelas chuvas. As sombras produzidas pela copa das árvores preservam as nascentes e os lençóis freáticos. O funcionamento harmonioso desse conjunto significa vida para a mata. As bromélias, plantas de rara beleza, brotam no chão ou em caules, servindo de reservatórios d'água para insetos, pássaros e pequenos animais como o mico-leão. Estes por sua vez, funcionam como dispersores de "sementes" que jogam no chão depois de comer a polpa das frutas.



A mata ainda apresenta grande variedade de madeiras nobres, como o pequi, o jequitibá e o jacarandá disputadas no mercado internacional. Espécies sem valor comercial, como a embaúba, por exemplo, sustentam com suas folhas o bicho preguiça.

Na fauna Atlântica, os animais têm funções a desempenhar, o tatu, por exemplo, ao cavar a terra está oxigenando o solo. Na mata encontra-se micos-leões, jacaré-de-papo-amarelo, papagaio-de-cara-roxa, antas, jacutinga, e outros. A destruição vai desde o interesse econômico de grandes empresas, inclusive sob o argumento de geração de empregos, Á sobrevivência dos pequenos agricultores. Contribui para o agravamento da situação uma centena de autorizações falsificadas de desmatamento em regiões onde se instalaram grandes fazendas de gado.







Durante os primeiros 350 anos de História do Brasil, o extrativismo foi ininterrupto e intenso. Nos últimos 150 anos, não sobrou muito o que contar. Ambientalistas alertam para o pouco que sobrou da floresta que só chega a aproximadamente 86 quilômetros quadrados, já beira o limite de sobrevivência de várias ecossistemas. Neles sucumbem muitos das espécies nativas de nossa flora e fauna e o que ainda parece pior, a Mata Atlântica pode desaparecer em 50 anos como o ritmo de destruição em que esta.







Em 1500, quando Pedro Álvares Cabral chegou à Bahia, uma exuberante floresta cobria quase todo o litoral do Brasil e avançava também por centenas de quilômetros no interior.







A Mata Atlântica e seus ecossistemas associados abrangem 17 estados do Rio Grande do Sul ao Piuaí, totalizando mais de 12,9 milhões de quilômetros quadrados. Cinco séculos depois, a mata é uma pálida sombra do que já foi. Pagou o preço por receber a maior parte da população brasileira e foi definhando, até chegar a 7,4 de sua cobertura original. Mesmo assim, continua sendo um dos ecossistemas mais ricos do planeta, abrigando 58 espécies de aves (38% das quais só existem na Mata Atlântica) e 131 espécies de mamíferos (23% só encontradas nessa floresta). Tem também a maior riqueza de árvores do mundo.







O clima dentro dos continentes é muito diferente do clima sobre os oceanos, mostrando que a atmosfera é fortemente influenciada pelo que acontece na terra abaixo. É certo que ocorrerão algumas mudanças no clima amazônico devido ao desmatamento. Estas mudanças podem estender-se ao resto da América do Sul e possivelmente ao resto do mundo. O desmatamento e o equilíbrio de energia da superfície.

A compreensão dos motivos pelos quais isto ocorreria depende de uma avaliação do equilíbrio global de energia. Apenas cerca de 50% da energia solar terrestre, sendo o resto refletido ou absorvido pelo ar e pelas nuvens. A maior parte desta energia é re-introduzida no ar através da evaporação, e o calor "latente" armazenado no vapor d'água pode ser então transferido por longas distâncias antes de ser liberado pela chuva.







A energia usada para aquecer diretamente o ar, chamada de "sensível" ou fluxo de calor convectivo, tem apenas um terço da magnitude e é irradiada ao espaço mais rapidamente. O responsável cerca de 15% da energia solar que chega à atmosfera deixa o solo inicialmente sob a forma de radiação térmica, mas uma boa parte é reabsorvida para aquecer a atmosfera a uma temperatura de 30 graus. Isto ocorre basicamente pela interação com o vapor d'água e também como dióxido de carbono, o ozônio, o metano e outros gases de efeito estufa. As modificações da cobertura vegetal do solo altera o equilíbrio de energia. Os raios de Sol tem menos chances de serem refletidos porque penetram mais profundamente na floresta de grande altura.







Portanto, o desmatamento muda reflectividade da superfície da Terra de aproximadamente 10% para algo em torno de 30% em um posto de grama baixa ou de 40% em solo nu ou totalmente erodido. O desmatamento também modificará o equilíbrio entre a evaporação e o fluxo de calor convectivo de uma forma complexa que depende da reação das plantas ao clima e a água disponível no solo.

Mico leão em extinção!

O MICO-LEÃO-DOURADO
cujo nome científico é Leontopithecus rosalia, é um primata da família dos calitriquídeos (Callitrichidae), sendo o mais conhecido e cobiçado do gênero devido ao seu comportamento dócil e a exuberância de sua pelagem, que varia do amarelo-ouro ao ruivo-avermelhado. Os pelos da cabeça são mais longos, o que faz lembrar a juba de um leão.















A ORIGEM DA ESPÉCIE
O primeiro relato sobre a existência do mico-leão-dourado data do ano de 1558, através do diário de bordo de um marinheiro francês chamado Jean de Lery.
Em 1757, nove anos antes que a espécie fosse classificada por Lineu Brisson, a famosa Madame Pompadour costumava desfilar pelos salões parisienses exibindo um mico-leão à tira-colo.

O animal está em extinção!



Nome vulgar: MICO LEÃO DOURADO
Classe: Mammalia
Ordem: Primates
Família: Callithricidae
Nome científico: Leontopithecus rosalia
Nome inglês: Golden lion marmoset
Distribuição: Mata Atlântica do Rio de Janeiro
Habitat: Mata Atlântica
Hábito: Diurno
Comportamento: Grupo de até 8 indivíduos
Longevidade: 15 anos
Maturidade: Fêmea- 18 meses, Macho- 24 meses
Época reprodutiva: Setembro a março
Gestação: 125 a 132 dias
Nº de filhotes: 1 a 3
Peso adulto: 360 a 710g
Peso filhote: 60 g
Alimentação na natureza: Frutas, insetos, ovos, pequenos pássaros e lagartos
Alimentação em cativeiro: Frutas, ovos, carne e insetos
Causas da extinção: Tráfico de animais e destruição do habitat
Este raríssimo primata da família Callithricidae possui pelagem cor de fogo e uma juba em torno da cabeça, o que deu origem à sua denominação. Seus pêlos são sedosos e, ao sol, adquirem um belíssimo brilho.

O Mico Leão é conhecido popularmente por sauí, sagüi, sagüi-piranga, sauí vermelho, mico etc. Habita florestas onde existem cipós e bromélias. É onívoro, come insetos, pequenos vertebrados, anfíbios, frutos e vegetais. Animal monógamo, uma vez formado o casal, mantém-se fiel. Entre os Micos-leões, o recém-nascido não passa mais que quatro dias pendurado ao ventre materno. depois disso, é o pai que o carrega, cuida dele, limpa-o e o penteia. A mãe só se aproxima na hora da mamada. Ele estende os braços e o pai lhe entrega o filhote, que mama durante uns quinze minutos. mas, mesmo nessa hora, o pequeno não gosta que o pai se distancie.

Mico Leão Dourado estão levando esta espécie à extinção. Atualmente, resta apenas um único local de preservação deste animal: a Reserva Biológica de Poço das Antas, no Município de Silva Jardim.

Simulação

Imagine vc está paseando de carro e estava procurando uma ks para comprar,vc lê uma placa que está escrito: Vende-se:33442251(exemplo, o numero foi o primeiro que veio na cabeça) vc aprecia a casa,guardando o número no celular. Na casa há um linda e bela árvore e vc diz: Que bela árvore,vou pedir ao dono dela para me dizer qual é a semente!

Em outra simulação vc e seu vizinho estão brigando por uma árvore, os dois dizendo que pertençe a ele, a árvore fica localizada no meio das duas casas, o vizinho pega trêna e vai medir o espaço maior.Estava localizada mais para ao lado do vizinho e ele fika com a árvore!

as duas situalções estam erradas!Porque? Porque a árvore não tem um dono, na primeira simulação vc trata a árvore como um cachorrinho pitt bull para saber a raça!
Na segunda simulação é pior porquê a primeira ainda vai,já que foi ele que plantou a árvore tem como dizer que a árvore é dele,mas,a verdadeira dona de toda a árvore é a natureza!
Na segunda a árvore não foi plantada por nenhum dos dois a árvore é publica? Não! Ela pertençe a outra dona Sra.Natureza!





segunda-feira, 25 de junho de 2007

Hamster

FILO: Chordata


CLASSE: Mammalia
Sub-Filo: Vertebrados
Ordem: Rodentia


Família: Muridae
Sub-Família: Cricetinae
Espécies mais comuns em cativeiro: Hamster Sírio (Mesocricetus Auratus); Hamster Anão Russo Campbells (Phodopus Sungoris Campbelli); Hamster Anão Russo Branco Invernal (Phodopus Sungoris Sungoris); Hamster Chinês (Cricetulus Griseus); Hamster Roborovski (Phodopus Roborovskii).


Os hamsters são pequenos roedores e a maioria das espécies são estritamente noturnos durante os meses de verão, dormindo durante o dia, quando a temperatura está mais elevada, e iniciando seu período de atividade ao entardecer, quando a temperatura diminui. Assim como os outros animais de sua Ordem, possui dentes de crescimento contínuo, que precisam ser constantemente desgastados. Em geral, os roedores desgastam os dentes roendo alimentos. Existêm várias espécies de hamster e grande diversidade de formas e tamanhos.

A maioria das espécies de hamster habita regiões semi-desérticas, vivendo em galerias subterrâneas. Algumas espécies cavam suas próprias galerias outras, vivem em velhas galerias abandonadas por outros pequenos animais. Estas galerias possuem vários túneis e compartimentos, usados para guardar comida, alojar os filhotes e para dormir.

O sentido mais apurado dos hamsters é a audição, seguida pelo olfato. A visão é pouco desenvolvida. A maioria dos hamsters possui bochechas que podem se expandir para carregar alimento e forração para o ninho. Por ter hábitos noturnos, o hamster utiliza seus finos e longos bigodes para perceber os obstáculos.

O hamster utiliza suas patas dianteiras para segurar o alimento e levá-lo à boca e para encher suas bochechas. Possui 5 dedos nas patas traseiras.

Apenas 4 espécies de hamster são mantidas atualmente como animais de estimação, o que é uma parte bem reduzida da família Cricetidae. Em muitos países, o hamster é um dos animais de estimação mais populares, vindo logo depois dos cães e gatos.

Lúcia Helena Salvetti De Cicco
Diretora de Conteúdo e Editora Chefe

Topolino(camundongo)

O Topolino nada mais é do que um pequeno camundongo da espécie Mus musculus. Conhecido nos Estados Unidos, Escócia e Inglaterra como Mini mouse, este pequeno roedor está virando moda e é um dos pets mais procurados.

História do camundongo.Topolino:
Características
Alimentação
Habitação
Acessórios
Reprodução
Dúvidas mais freqüentes
Fotos de camundongos e topolinos (Mus musculus)

HISTÓRIA:

Desde a antigüidade o camundongo vive com o homem. parece ter sido introduzido na Europa Ocidental há cerca de 800 anos. Alguns cientistas acreditam que o camundongo se desenvolveu do rato sob condições onde era menos importante ser grande e feroz que ser capaz de escapar por pequenos buracos. Hoje é encontrado em toda parte. Viaja com o homem, muda-se com ele e com ele alcançou paragens longínquas, no interior do Círculo Polar e no alta das montanhas. Vive tão à vontade nos campos e jardins como no interior de nossas casas. Constrói seu ninho em pequenas aberturas que faz em paredes e portais, ou esconde-se no interior de aparelhos elétricos, poltronas e estantes de livros. Seu abrigo é forrado com papel, algodão, pano ou qualquer outro material macio a que tenha acesso.

Há aproximadamente 1700 espécie que varia de rato-dos-celeiros (europeu que chega, no máximo há 12 cm) até as capivaras que chegam até 100 kg. O Topolino são parte da mesma família (Murídeos) que o rato e o Mecol.
Este pequeno murídeo é rápido e orienta-se tocando os bigodes nas paredes, ao longo da quais corre. Trepa em árvores, salta e possui uma resistência notável à fadiga. Os indivíduos mantidos em cativeiro dão constantes provas de sua agilidade e senso de equilíbrio. A cauda, semipeênsil, é utilizada também para ajudar o camundongo a equilibrar-se quando corre. Sua postura é graciosa, quer quando se enrola para dormir, quer quando está em atividade.


Com o passar do tempo, as pessoas perceberam que ratos podiam ser mais inteligentes e perspicaz que vários outros animais. Foi essa relação que levou as pessoas utilizarem ratos e camundongos em laboratórios. Eles fizeram parte muito importante no desenvolvimento de todo tipo de medicamentos que estão hoje no mercado.


Foi nos laboratórios de pesquisa que o homem redescobriu a capacidade de aprendizado das "cobaias" e, esses pequenos roedores foram conquistando cada vez mais fãs e, atualmente, são protegidos por associações que lutam para impedir os sacrifícios.


Com tamanho bem diversificado, os roedores foram se tornando animais de estimação e, pelo estigma que possuíam (como pestes) criaram-se outros nomes e mutações de cores para que ficassem mais simpáticos e mais próximos aos pets. Foi então que surgiu o Topolino (camundongo - Mus musculus) e o Mecol ou Twister (Ratazana - Rattus norvegicus).


TOPOLINO:
NOME POPULAR: Topolino, camundongo
NOME CIENTÍFICO: Mus Musculus NOME EM ITALIANO: Topolini
FILO: Chordata
CLASSE: Mammalia
FAMÍLIA: Muridae
TAMENHO: 8 - 13 cm (inclusive rabo)
PESO: 20-21 gramas
TEMPO DE VIDA: em torno de um ano
ESTAÇÃO DEMCRIAÇÃO: Contínuo
PERÍODO de GESTAÇÃO: 19-21 dias
NÚMERO DE FILHOTES: 3 a 8 filhotes (5 a 6 ninhadas/ano)
MATURIDADE SEXUAL: de 42 a 45 dias
PERÍODO DE GESTAÇÃO: de 19 a 21 dias
DIETA: Herbívoro / Onivoro
CARACTERÍSTICAS: Visão razoável, cheiro Excelente, audição Excelente (sons lançados especialmente altos que estão além do alcance de audição de humano).
ATIVIDADE: Noturno

O Topolino nada mais é do que um pequeno camundongo. Conhecido nos Estados Unidos, Escócia e Inglaterra como Mini mouse, este pequeno roedor está virando moda e um dos pets mais procurados.


Erradamente algumas pessoas o chamam de Hamster Topolino ou Camundongo Dalmata mas, na verdade ele é um camundongo da espécie Mus Musculus.

Os camundongos não só cativam nossa imaginação mas eles também fazem parte muito importante da nossa história. Um de nossos ratos favoritos é Mickey Mouse que nos encantou desde 1920. O camundongo é uma criatura muito adaptável que pode prosperar em quase qualquer ambiente e resistiu a muitas tentativas de erradicar durante séculos. Se criá-los com pet e com carinho, eles podem se tornar totalmente domésticos e muito brincalhões.

De porte pequeno e delicado, pesa de 10 a 21 g e mede de 8 a 13 cm, contando com a cauda. Possui orelhas grandes, olhos pequenos e nariz pontudo. O Topolino é encontrado sempre em duas cores, o mais comum é o branco e preto mas, também estão sendo vendidos camundongos, um pouco maiores que eles, na cor marrom claro, marron escuro e cinza claro.

Os camundongos adoram aninhar em tocas ou dentro de estruturas. Na natureza estabelece um território próximo à fonte de alimentos, geralmente de 3 a 10 metros de sua toca. É curioso mas cauteloso. É um excelente escalador.

ALIMENTAÇÃO:

É onívoro, mas prefere cereal em grãos. Em cativeiro pode ser alimentado com alimentos próprios para roedores. A ALCON acaba de lançar uma ração para hamsters e outros pequenos roedores. São duas embalagens: Sementes e Sticks vitaminados e, Sticks crocantes e Vitaminados. Alimentam-se 15 a 20 vezes por dia, e podem se espremer em aberturas e fendas muito pequenas, de até 1 cm de largura.

O Topolino ou camundongo é um criador prolífico desde 2 meses. Forma pequenos grupos familiares ou casais e a vida média do indivíduo é de aproximadamente 12 meses. A maturidade sexual é de 42 a 45 dias, com período de gestação, em média, de 19 a 21 dias.
Em cada ninhada nascem de 3 a 8 filhotes (5 a 6 ninhadas/ano) e os recém-nascidos não passam do tamanho de um feijão grande.

HABITAÇÃO:

Uma coisa importante que deve ser se lembrada de quando comprando um Topolino é onde alojá-lo. As lojas tendem a oferecer alguns tipos diferentes de casas para manter seu pet. A escolha vai depender de quanto você está disposto a gastar com ele.

O primeiro é uma gaiola de arame com um fundo de bandeja de plástico. Estes são normalmente bastante pequenos mas é adequado para um Topolino ou dois. Eles normalmente não incluem nenhuma cobertura para ele mas pode incluir uma roda e uma garrafa de água. Eles são geralmente fáceis limpar, mas, pode ser aberta por outros animais como o gato.

O outro tipo de casa que você pode usar para seu pet é um aquário de vidro. Esta é sem dúvida a melhor opção. Você não terá problemas para pegá-lo e o vidro é muito fácil de limpar e secar, e também previne o topolino escalar para fora, e igualmente é mais difícil para outros animais entrarem. O vidro também permite uma visão excelente de seu pet a toda hora. Também, podem ser compradas com excelentes tampas de madeira e tampas de malha para ajustar em cima e fazer a casa totalmente segura. Esta casa também lhe permite organizar os acessórios da maneira que você gosta.

Existem outras opções mais caras, as casas de acrílico e que são vendidas para hamster. Pode ser encontrada em grandes pet shops.


ACESSÓRIOS:
Acessórios são artigos que são postos dentro da casa do camundongos para mantê-lo ocupado e feliz. Os acessórios também pode ser usado como dormitórios e, para benefícios da saúde, como artigos de madeira para roer e desgastar os seus dentes. Roedores gostam de escalar, assim você pode colocar escadas e outros artigos que possibilitam que ele escale. Evite acessórios de madeira que acumulam urina e são difíceis de limpar. O melhor material é o plástico (próprios para este tipo de pet).

Os camundongos também gostam das rodas de plástico, e isto é bom para eles se manterem em forma. Outro brinquedo que está em alta para este tipo de pet, é o carro, onde ele tem a liberdade de andar por toda a casa sem o perigo de fugir.



Acessórios também incluem os bicos para água, que são mais higiênicos que os potes de água e também vasilhas para os alimentos.

REPRODUÇÃO:

A primeira coisa para saber quando você quer criar seus topolinos é a diferença entre machos e fêmeas. A pessoa pode ver o escroto claramente no macho quando adulto, e a distância entre o ânus e os órgão genitais são aproximadamente 3 vezes o da fêmea.

Fêmea
Saber qual camundongo é fêmea e qual é o macho, é algo você tem que aprender.
A diferença sexual depende da idade. Mas se você está familiarizado com o sexo dos camundongos você não terá muita dificuldade.

Macho
Você deve observar a distância entre os órgão genitais e o ânus que são mais longo nos machos e o tamanho dos órgão genitais que são maiores também nos machos. Por volta de três semanas podem ser mais fácil observar o sexo entre eles. Com 4 semanas são vistos normalmente os testículos, um sinal seguro que é um macho!

O Topolino é sexualmente maduro com 42 dias de idade, e pode ser acasalado qualquer hora depois desta idade. Algumas pessoas preferem esperar um pouco mais antes de acasalar. O ciclo da fêmea dura aproximadamente cinco dias.

Tenha certeza os dois camundongos estão em condição excelente de saúde antes de você os acasalar. Use como regra colocar para procriar apenas os melhores camundongos.

Para acasalar, tudo aquilo precisa de colocar a fêmea e o macho juntos. Os camundongos gostam de viver em colônias, por isso, você pode deixar casais juntos e procriarem na mesma gaiola.

O tempo de gestação é de 19 a 21 dias e, os filhotes nascem um pouco maior que um grão de feijão. Você deve providenciar comida e água a vontade para as fêmeas e material para o ninho.

Normalmente os filhotes nascem à noite. É importante que você não perturba a mãe e filhotes nesta fase. Você também não deve limpar a gaiola pelo menos por uma semana. Os filhote não devem ser tocados pois a mãe pode abandonar o ninho ou devorar os filhotes.

DÚVIDAS MAIS FREQUENTES

1: Onde eu posso comprar Topolinos?
RESPOSTA:
Topolinos são encontrados em lojas de Pet Shops em todo o Brasil. Se não encontrar, nos escreva e você poderá entrar em contato direto com o criador.

2: O que eu devo saber quando for comprar um Topolino?
RESPOSTA:
O melhor modo para comprar é conferir os pais: se é dócil e se eles se comportam bem. Você terá melhor chance se comprar ainda filhotes, serão mais fáceis de se acostumar.
Você também terá que conferir que o animal que você está comprando é saudável, tem olhos luminosos e claros e a pele é toda coberta de pêlos. Se está limpo debaixo do rabo, sem sinais de diarréia.

3: Eu deveria comprar um ou dois Topolinos?
RESPOSTA:
Camundongos e ratos em geral são animais altamente sociais e não deveriam ser mantidos sózinhos.

4: Eu deveria comprar macho ou fêmea?
RESPOSTA:
Como pet, eu só recomendo fêmeas. Ratos fêmeas não têm o cheiro que ratos.

5: A gaiola deve ser grande ou pequena?
RESPOSTA: :
Mínimo de 60X40 cm, de preferência alta e com escadas escala. Um aquário de 300 litro está excelente para um grupo de 4 - 10 camundongos.

6: As gaiolas devem ter arame no piso?
RESPOSTA:
Gaiolas de fundo de arame são ruins para TODOS os tipos de animais. Eles podem ferir ou prender os pés

7: Que tipo de material de cama posso usar?
RESPOSTA:
Evite dar tecidos, algodão e plásticos, pois ele pode ingerir e morrer por obstrução gástrica. Dê papelão e madeira para ele roer. Porém, nunca dê madeira de cedro e pinus, que contém gases tóxicos para os pequenos roedores. Existe, nas lojas especializadas, material próprio para forração das gaiolas.

8: Como está possível manter dois (ou mais) ratos machos junto na mesma gaiola?
RESPOSTA:
Não é incomum se manter unido vários ratos machos em uma gaiola. Esses animais vivem em colônias e, você só não deve manter a gaiola com superpopulação pois, é possível brigas e canibalismo. O Mecol também vive em colônia porém, eles possuem hierarquia e, um manda e outros obedecem.

9: Casas são boas para ratos?
RESPOSTA: Sim, eles adoram casinhas pequenas ou tubos para dormir e se abrigar.

10: O que são o melhores brinquedos para eles?
RESPOSTA:
Tudo o que é barato: rolo vazio de papel higiênico, caixas de papel pequenas, e quase tudo o que não é prejudicial. Eles mastigarão tudo eventualmente e picarão em pedaçõ. Também existe, em lojas especializadas, brinquedos como escadas, rodas, tubos etc.

11: De que tipo de comida els precisam?
RESPOSTA:
Ratos são onivoros, mas comem sementes principalmente, assim eles na verdade comeriam quase qualquer coisa. A melhor comida para alimentá-los são as vendidas prontas e fabricadas especialmente para roedores. A Alcon possui este tipo de alimento.

12: Eu posso dar meus legumes e frutas?
RESPOSTA:
Sim, pedaços pequenos de fruta (menos frutas ácidas) e legumes são bons para eles, dê tanto quanto eles coma em um tempo pequeno, e tenta variar entre tipos diferentes tipos de fruta e legumes. Verduras de um modo geral (menos alface e acelga).
13: De quanta comida eles precisam?
RESPOSTA:
Tanto quanto eles poderem comer. Deixe sempre a vasilha com comida. Eles normalmente se alimentam o dia todo.

14: Qual veterinário que procuro se ele ficar doente?
RESPOSTA:
Procure um veterinário que atenda animais exóticos.



essa postagem é em homenagem a isabela que gosta muito de gatos



FILO: Chordata


CLASSE: Mammalia
ORDEM: Carnivora
FAMÍLIA: Felidae
GESTAÇÃO: Média 62 dias
CRIAS POR ANO: 2
Nº DE FILHOTES: 3 - 6
TEMPO DE VIDA: 15 a 19 anos
TEMPERATURA EM ºC: 38,0 - 39,0
COMPRIMENTO MÉDIO: 55 cm
ALTURA MÉDIA: 30 cm


O convívio entre o homem e o gato existe desde 4 mil anos antes de Cristo. Foram encontrados afrescos e pinturas funerárias de gatos caseiros das primeiras dinastias egípcias. Encontrou-se no Egito uma grande variedade de múmias de gatos. Algumas são envolvidas em tiras de pano entrecruzadas formando um desenho bicolor. Discos redondos representam as narinas e os olhos, sendo as orelhas imitadas com folhas de palmeira. Outras são encerradas em sarcófagos de madeira, de bronze ou de barro. Alguns exemplares podem ser vistos no Museu Nacional do Rio de Janeiro.

Os egípcios apreciavam de tal maneira seus gatos que sua exportação era expressamente proibida; mas os mercadores jônicos entregaram-se a um lucrativo contrabando que permitiu ao gato-caseiro alcançar primeiro a Ásia Menor e depois a Europa. Na Índia o gato foi, aproximadamente, amansado na mesma época que no Egito. A China já conhecia o gato-caseiro mil anos antes de nossa era, o Japão um pouco mais tarde.

Os romanos se interessaram mais pelo gatos do que os gregos. A legião de César contribuiu muito para sua distribuição por toda a Europa e, em particular a Inglaterra. Portanto, foi somente ao ano de 1400 que o gato-caseiro substituiu definitivamente em Roma a fuinha, que era utilizada até então para o controle de ratos.

Na Idade Média foi, de um modo geral, hostil aos gatos, que eram associados às feitiçarias e considerados criaturas diabólicas. É desta época que parte a maioria das superstições, das quais algumas chegaram aos nossos dias.

O gato-doméstico, por seu caráter independente, aceita a coabitação do homem mas não abandona nenhuma de suas prerrogativas de animal livre. Por isso não é considerado propriamente doméstico. Sai à hora que lhe convém, deita-se onde quer, come o que gosta, goza nossa hospitalidade e nossas carícias que lhe agradam, mas recusa-as quando as irritam. Em troca, oferece-nos sua beleza e sua graça. Se caça camundongos é pelo esporte e não para se tornar útil.

Animal livre, o gato é independente e voluntarioso. A reação do gato, é muito diferente do cão, quando ele defende seu território é unicamente contra os outros gatos, nada mais lhe importando. Como os outros carnívoros marca o seu território urinando nos limites do mesmo, inclusive na cama do dono e, isso tem significação apenas para os outros gatos.

O gato-caseiro é um animal gracioso, limpo e simpático. de movimentos harmoniosos, tem uma agilidade surpreendente. Seus passos são flexíveis e medidos, e ele se apóia com suavidade sobre as acolchoadas patas. Suas unhas retrateis tornam a marcha perfeitamente silenciosa. Quando perseguido ou assustado, ele pode deslocar-se rapidamente por meio de uma série de saltos que o põe fora de perigo. Mas, em terreno plano e descoberto, sua corrida é bem menos rápida que a do cão. E é por esta razão que ele em geral tenta subir em árvores ou escalar muros com a ajuda de suas garras.

Qualquer que seja a maneira que ele caia, o gato consegue sempre aterrar sobre as patas, graças ao seu senso de equilíbrio, que permitem que ele de contorça no ar. Se a queda é grande a cauda funciona como leme. O gato também sabe nadar, mas só o faz excepcionalmente.

Senta-se como os cães, apoiando-se no solo com a parte posterior do corpo e sustentando-se nas patas anteriores estendidas. Dorme geralmente de lado, mas tem uma noção de conforto muito pessoal o que o leva a adotar, muitas vezes, as posições mais estranhas.

Para se expressar, o gato-caseiro dispõe de um vocabulário bem diversificado cheio de miados, ruídos, assobios, gritos, espirros e sopros variados, capazes de expressar prazer, pesar, desprezo, medo, cólera, ameaça, namoro, etc.. A maioria dos gatos emite um som muito especial para saudar o dono, e todos sabem que um gato satisfeito ronrona. O miado é dirigido exclusivamente às pessoas e nunca aos outros gatos.

O tato e a visão e a audição são os sentidos mais desenvolvidos do gato. O olfato é menos sensível. Os pêlos de seus bigodes são órgãos táteis muito sensíveis. As patas têm, igualmente grande sensibilidade tátil. A visão é excelente, tanto de dia como de noite, pois sua pupila vertical tem grande poder de dilatação e contração, segundo a intensidade da luz; mas ele é capaz de perceber objetos numa luz muito fraca. Sua audição é ainda mais aguda. Reage, aproximadamente, como a do homem, a freqüências inferiores a 2.000 ciclos por segundo. Mas na gama dos agudos percebe sons correspondentes a 60.000 c.p.s, enquanto o limite humano é de 20.000 c.p.s.

O gato é um animal muito limpo e, limpa o seu pêlo cuidadosamente, lambendo e alisando incansavelmente do pescoço à extremidade da cauda. Oculta cuidadosamente os excrementos com terra ou serragem preparada para esse fim e que deve ser renovada todos os dias.

Ao contrário do cão o gato é um animal essencialmente individualista, altivo e solitário e, ele nunca se submete a seu dono. Esse caráter independente valeu-lhe uma reputação muito justificada de desobediente.

O gato também é de natureza prudente. Jamais se aventura a fazer algo sem tomar precauções. Se sai à noite, espera junto da porta, antes de partir, que seus olhos se acostumem à escuridão. Em face do perigo, geralmente prefere pôr-se em segurança, em qualquer refúgio elevado, donde observa o inimigo com um olhar maligno, seguro de que este não poderá alcançá-lo mas, se não vê saída, não hesita em defender-se com a maior coragem.

A atitude de arquear o dorso e eriçar os pêlos é uma atitude para intimidar o adversário fazendo com que se parece maior do que realmente é.


REPRODUÇÃO
A gata é fecundada geralmente pela primeira vez aos cinco meses. É com essa idade que ela tem o seu primeiro cio e se torna sexualmente adulta. O cio dos gatos não tem período determinados. Nos climas temperados os acasalamentos são mais freqüentes durante a primavera e podem durar de três dias a três semanas. Se a fêmea não é fecundada, ela começa imediatamente um novo período de cio.

Na época da reprodução, a gata emite um grito característico e de grande alcance que alerta todos os machos da vizinhança. O comportamento, nessa época, tanto do macho, como da fêmea, muda completamente. O animal se torna subitamente selvagem, inquieto, e vaga de dia e de noite à procura de seu companheiro (ou de sua companheira). Todos nós já fomos acordados alguma noite por seus gritos que lembram o choro de uma criança. Os machos lançam a combates implacáveis para resolver apenas a questão da precedência, uma vez que, no fim das contas, a fêmea será servida, a curtos intervalos, por todos os machos. A gata pode dar à luz, numa mesma ninhada, a filhotes originados de vários machos, podendo cada um deles ser de um pai diferente.

A gestação dura em média 62 dias, mas também nisso o gato é individualista, e ela pode variar de 59 a 69 dias. A mãe prepara com antecedência um leito macio e confortável num lugar tranqüilo. Seu instinto faz com que ela esconda a prole de modo que o pai não descubra, pois ele não hesitará em devorá-la.

Na hora do nascimento, cada gatinho nasce num envoltório que a mãe rompe ao limpar o filhote, ela come a placenta o que estimula a produção de leite. Ela não se contenta em apenas amamentar seus filhotes, mas passa grande parte do tempo a lambê-los e lustrá-los com sua língua áspera. A gata é uma excelente mãe e, é ainda capaz de amamentar cachorrinho, coelhinho e mesmo ratinhos órfãos.



Essa postagem é em homenagem a Bruna que gosta muito de leões

O Leão (Panthera leo) é um grande felino, originalmente encontrado na Europa, Ásia e África. Tais felinos possuem coloração variável, entre o amarelo-claro e o marrom-escuro, com as partes inferiores do corpo mais claras, ponta da cauda com um tufo de pêlos negros e machos com uma longa juba. Há ainda uma raridade genética de leões brancos, que, apesar de sua linda aparência, apresentam dificuldades de sobrevivência por se destacarem nas savanas ou selvas, logo, tendo imensas dificuldades de caça. São exclusivos da reserva de Timbavati.

Os leões vivem especialmente nas savanas, onde caçam principalmente grandes mamíferos, como antílopes, zebras e javalis, entretanto um grupo pode abater um elefante que esteja só. Também é freqüente o confronto com hienas, estando estas em bandos ou não, por disputa de território.

O leão é apelidado o rei dos animais por sua imponência, força e bravura. São os únicos felinos sociáveis do mundo, um grupo pode possuir até quarenta indivíduos, e é composto por maioria de fêmeas.




Nome popular: Leão

Nome Científico: Panthera leo

Distribuição geográfica: África, pequena porção na Índia, Bálcãs e Grécia

Habitat natural: Savana

Hábitos alimentares: é carnívoro. Geralmente as fêmeas caçam e alimentam todo o grupo, mas o macho costuma ser o primeiro a se alimentar. Depois que ele estiver satisfeito, as leoas e os filhotes têm o direito de comer.

Tamanho: 2 metros de comprimento mais a cauda e 1 metro de altura

Peso: em média 250 kg

Período de gestação: De 102 a 113 dias

Número de filhotes: De 2 a 3

Tempo médio de vida: 20 anos

Finalmente: a pantera

O mesmo fenômeno que ocorre em onças-pintadas (Panthera onca), chamado melanismo, também ocorre em leopardos, fazendo com que nasçam filhotes inteiramente negros. Nada impede que um leopardo-negro tenha pais pintados e que, por sua vez, dê à luz filhotes pintados. Portanto, o leopardo-negro não é uma subespécie de leopardo. Entretanto, a subespécie Panthera pardus melas, chamada popularmente de leopardo-de-Java é a que apresenta a maior incidência de leopardos-negros. Por esta razão o leopardo-negro também costuma ser chamado de leopardo-de-Java.



O termo "Pantera Negra" é usado como referência aos grandes felinos negros.

Entretanto, não há uma espécie distinta de Felino chamada Pantera Negra. Ao longo dos anos o termo "Pantera Negra" vem sendo usado como um nome comum que aplica-se a qualquer grande felino que possui uma pelagem negra. Quando vemos uma foto de uma Pantera Negra, é muito provável que estejamos vendo a foto de um Leopardo ou possivelmente uma Onça com coloração melanística.

O termo Melanística é derivado da palavra "Melanina", um pigmento colorido escuro da pele e do cabelo.

Nos felinos, o melanismo resulta em animais com pelagem inteiramente negra. Em muitos casos as pintas, tão características nas Onças e nos Leopardos podem ser vistas em determinados ângulos sob a luz do Sol.
O Melanismo ocorre devido a um mutação ou anormalidade de um dos genes dos felinos, no qual é associado com as marcas e coloração da pele. O Melanismo é hereditário, mas não é necessariamente passado de uma geração para outra. Entretanto, é comum ver uma ninhada de filhotes mista, com um filhote negro normalmente junto com seus irmãos com pelagem colorida.

O Melanismo também pode ocorrer com outras espécies de felinos selvagens, os chamados pequenos felinos - Caracal, Gato de Geoffrey, Gato Maracajá Mirim, Bobcat, Jaguatirica, Jaguarundi e Serval.

Leopardos com características melanísticas são mais frequentemente encontrados em florestas tropicais densas do Sudeste da Ásia - acredita-se que sua coloração escura seja uma camuflagem perfeita no interior das florestas em condições onde há pouca luz solar, o que é uma grande vantagem na hora da caça.



NOME COMUM: Onça preta, pantera negra, pantera nebulosa


NOME EM TUPI GUARANI: jaraguá-pichuna
NOME CIENTÍFICO: Panthera onca
NOME EM INGLÊS: Black Panther


FILO: Chordata
CLASSE: Mammalia
ORDEM: Carnívora
FAMÍLIA: Felidae
CARACTERÍSTICAS:
Maturidade sexual aos 3 anos
Período de vida: 18 a 20 anos
Gestação: 93 a 110 dias

Na onça-pintada ocorre também o fenômeno do melanismo, comum aos leopardos asiáticos (pantera - negra) e outros felinos. A coloração amarela, neste caso, é substituída por uma pelagem preta ou quase preta. Dependendo da incidência da luz, percebe-se o mesmo tipo de manchas oceladas encontradas nas onças comuns.

O animal na forma melânica é chamado de onça-preta e em tupi-guarani recebe o nome de jaraguá-pichuna. Pela sua raridade, a onça-preta é um animal que desperta grande procura por parte dos zoológicos de todo mundo. Durante muito tempo quiseram alguns zólogos classificar esse animal como uma nova espécie. Um grave erro, visto que a onça-preta pode nascer no meio de uma ninhada de "pintadas", bem como de um cruzamento de onças-pretas pode nascer uma onça-pintada. A onça-preta ocorre com freqüência em regiões florestadas.



Lúcia Helena Salvetti De Cicco
Diretora de Conteúdo e Editora Chefe


Pantera e leopardo






Leopardo ou pantera, nome comum de um dos maiores membros da família dos Felídeos. Mamífero carnívoro, de corpo robusto, mede entre 90 cm de altura, 1,50 m de comprimento, sem incluir a cauda (1 metro de cauda). As patas são curtas em comparação ao corpo. Pesam cerca de 80 kg. Suas garras são anormalmente longas para os carnívoros. Muito afiadas, constituem, juntamente com os dentes, perigosas armas de ataque e defesa. Suas patas, de forte musculatura, podem, de um só golpe, estripar uma girafa ou um antílope. Como vive em ambientes muito diversos, a alimentação do leopardo é também muito variada. Mas, em geral, suas presas são animais de tamanho médio como antílopes, cervos, macacos e cães.

Pelagem
É provido de uma pelagem densa de cor amarelada, salpicada de pintas escuras (manchas laranja, contornadas de preto) em forma de rosetas. O tamanho e a forma das manchas variam muito, de modo que não se encontra dois leopardos com a mesma pele.



Constante apenas é o brilho, o comprimento e a suavidade do pêlo, razão porque sua pele é tão cobiçada e custosa. Para salvar as subespécies mais ameaçadas, em alguns países da Europa tenta-se a reprodução. O leopardo é muito comum em zoológicos, e a maior parte das subespécies reproduz-se bem em cativeiro. Podem ser observados indivíduos completamente negros.

Pantera Negra
A pantera negra (Panthera pardus melas) vive nas selvas quentes da Malásia, Sumatra e Assa, e na Etiópia. Existe a pantera negra cujo pêlo, inteiramente preto, é muito apreciado. Essas panteras (ou leopardo negro) são os leopardos melânicos, que sofreram melanismo (fenômeno oposto ao albinismo), e são relativamente comuns em regiões florestais.

Habitat
Os leopardos são os "grandes gatos", muito ágeis, como o leão (Panthera leo), o tigre (Panthera tigris) e a onça (Panthera onca). Habita quase toda a África (mais ao sul do Saara) e também a Ásia (do Irã à Manchúria) e nas Américas. Ocupa uma grande variedade de habitats e são de hábitos noturnos.

Parentesco
Na Índia, há muitas histórias sobre a crueldade do leopardo, porém, nem todas imaginárias: quando invade uma zona habitada, o leopardo espalha o terror, atacando indistintamente pessoas e gado. Mas o leopardo é um animal belo. Seus movimentos são graciosos: o modo de caminhar é harmonioso e o olhar fascinante. É parente próximo da onça-pintada, tanto que as únicas diferenças são que o leopardo tem um porte um pouco menor e apresenta pintas formadas por manchas circulares muito próximas. Na onça, ocorrem círculos com pontos dentro.

Gestação e filhote
O tempo de gestação é de 90 a 105 dias, nascendo de 2 a 4 filhotes. O filhote do leopardo têm o pêlo claro, quase bege e branco, e na fase em que está deixando de mamar, e ainda não aprendeu a caçar bem, um leopardo com fome devora até insetos.



Ágil e elástico
O leopardo salta, escala troncos e passa a maior parte do tempo no topo das árvores, descansando, dormindo ou comendo sua presa, em geral, prefere arrastá-las para lá, livrando-se, assim, da tarefa de dividi-las com os outros animais ou evitar a cobiça de predadores como o leão e a hiena, seus principais concorrentes.

Ele mergulha e nada; sobre pedras soltas ou folhas secas, movimentam-se sem fazer ruído. De repente, salta no ar e cai a metros de distância, sobre sua vítima. Ataca mamíferos, com exceção dos demais felídeos, bem como qualquer criatura bem mais fraca do que ele. Prefere áreas cobertas de arbustos.

Classificação científica
Família - Felídeos
Ordem - Carnívoros
Espécie - Panthera pardus








quarta-feira, 20 de junho de 2007

IBAMA

Pois bem, você decidiu ter um animal silvestre como animal de estimação ou companhia. A decisão foi sua, porém saiba que ter um animal silvestre em casa requer responsabilidade, respeito as características comportamentais do bicho, cuidados sanitários e respeito as leis.

Se você pudesse escolher, o que escolheria: comprar um animal silvestre provindo de tráfico em uma feira, sem saber sua origem ou o quanto sofreu até chegar a você ou comprar o mesmo animal, nascido em cativeiro, cercado de todos os cuidados veterinários e que já viesse marcado, sexado, com nota fiscal e de forma legal, conforme estabelece as normas do IBAMA?

Certamente, você escolheu a segunda opção! E foi pensando nisso; no desejo que diversas pessoas têm em possuir um animal de estimação e ainda na diminuição do tráfico de animais silvestres, que o IBAMA, a partir de 1993, publicou diversas portarias e instruções normativas, com o intuito de ordenar a criação de animais silvestres em cativeiro: nasciam assim os chamados criadouros de animais silvestres.

A existência desses criadouros é previsto na Lei de Proteção a Fauna-Lei nº 5197/67, na Lei de Crimes Ambientais - Lei nº 9605/98 e no Decreto que regulamentou essa Lei, o Decreto nº 3179/99.

Os instrumentos legais que regulamentam o registro e funcionamento dos criadouros de animais silvestres, nas mais varias modalidades, além do comércio de animais nascidos nos criadouros comerciais são os seguintes:

Portaria 139/93 - Criadouros Conservacionistas. Estes criadouros têm por objetivo apoiar as ações do IBAMA e dos demais órgãos ambientais envolvidos na conservação das espécies, auxiliando a manutenção de animais silvestres em condições adequadas de cativeiro e dando subsídios no desenvolvimento de estudos sobre sua biologia e reprodução. Nesta categoria, os animais não podem ser vendidos ou doados, apenas intercambiados com outros criadouros e zoológicos para fins de reprodução.

Portaria 118/97 - Criadouros Comerciais. Têm por objetivo, a produção das espécies para fins de comercio, seja do próprio animal ou de seus produtos e subprodutos.
Portaria 102/98 - Criadouros Comerciais da Fauna Exótica. Regulamenta a criação de animais exóticos, ou seja, animais provenientes de outros países. Ex: javalis

Portaria 016/94 - Criadouros Científicos. Regulamenta as atividades de pesquisas científicas com animais silvestres. Só podem obter esse registro, Órgãos ou Instituições devidamente reconhecidas pelo Poder Público, como Universidades e Centros de Pesquisa, por exemplo.

Portaria 117/97 - Normaliza a comercialização de animais vivos, abatidos, partes e produtos da fauna silvestre brasileira provenientes de criadouros com finalidade econômica e industrial e, em caráter excepcional, de jardins zoológicos registrados junto ao IBAMA.

Instrução Normativa 001/99 - Estabelece os critérios para o Licenciamento Ambiental de empreendimentos e atividades que envolvam manejo da fauna silvestre exótica e de fauna silvestre brasileira em cativeiro.

Existem ainda, outras portarias que regulamentam a criação comercial de espécies específicas, como as tartarugas e os jacarés, algumas disponíveis em nosso site e todas disponíveis nas Unidades do IBAMA.

Para obter informações sobre os criadouros já existentes, o interessado deve procurar o Setor de Fauna do Estado em que reside ou o IBAMA em Brasília (difas@sede.ibama.gov.br), para obter informações em nível nacional. Abaixo listamos o telefones dos Núcleos de Fauna das Representações do IBAMA nos Estados:

Acre: (0xx68) 226-3212
Alagoas: (0xx82) 241-1600
Amapá: (0xx96) 214-1100
Amazonas: (0xx92) 613-3277
Bahia: (0xx71) 345-7322
Ceará: (0xx85) 272-1600
Brasília: (0xx61) 316-1172
Espírito Santo: (0xx27)324-1811
Goiás: (0xx62) 224-2488
Maranhão: (0xx98) 231-3010
Mato Grosso: (0xx65) 644-1452
Mato Grosso do Sul: (0xx67) 728-1802
Minas Gerais: (0xx31) 299-0740
Pará: (0xx91)224-5899
Paraíba: (0xx83) 245-2551
Paraná: (0xx41) 322-5125
Pernambuco: (0xx81)441-5075
Piauí: (0xx86)233-3369
Rio de Janeiro: (0xx21)506-1802
Rio Grande do Norte: (0xx84) 201-4335
Rio Grande do Sul: (0xx51)226-0002
Rondônia: (0xx69) 223-3597
Roraima: (0xx95) 623-9513
Santa Catarina: (0xx48) 234-0021
São Paulo: (0xx11) 223-3465
Sergipe: (0xx79) 211-1573
Tocantins: (0xx63) 215-3879


O IBAMA conta com a sua colaboração!
Ajude o Brasil a dizer não ao tráfico de animais silvestres.
Se decidir ter um animal silvestre como animal de estimação, não compre animais de criadouros ilegais e não adquira animais provenientes do tráfico e do comércio clandestino.

Fonte: IBAMA - www.ibama.gov.br

:(

Nome comum: Baiji
Nome em Português: Baiji ou Golfinho Branco
Nome em inglês: Chinese River Dolphin
Nome Científico: Lipotes vexillifer
Outros Nomes: Yangtze rio golfinho, Pei C'hi, golfinho de Whitefin, golfinho de Whiteflag, golfinho de rio chinês
Reino: Animal
Filo: Chordata
Classe: Mamífero
Sub classe: Eutheria
Ordem: Cetacea
Sub ordem: Odontoceti (baleia Dentada, golfinho ou toninha)
Superfamília: Platanistoidea
Família: Lipotidae
Gênero: Lipotes
Tamanho: Baiji têm 80 a 90 cm (32 - 35 em) quando eles nascem. Adultos com 2 anos - 2.4 metros (6 ft 6 em - 8 ft).
Peso: Quando eles nascem, baiji pese entre 2.5 e 4.8 kg (6 - 11 lb). baiji de Adulto pese entre 100 e 160 kg (220 - 355 lb).



Habitat: Rio Yangtze, China
Tempo de vida: 30 anos
Alimentação: Pequenos peixes e camarão
Dentição: Eles têm uma média de 65 dentes em cada fila de ambas as mandíbulas.
Descrição: O Baiji possui o corpo claro em um tom azulado cinzentado e sua barriga é branca ou um branco acinzentado. A barbatana é muito baixa e de forma triangular e as nadadeiras são arrendodadas e curtas. Olhos pequenos.
População: ZERO
Estatistica: EXTINTO. O animal era um autêntico fóssil vivo, que habitava as águas do rio mais longo da China há 25 mil anos. Cerca de 400 baiji viviam no rio Yang Tse em 1980. Na última pesquisa, em 1997, foram avistados 13 golfinhos, e um pescador disse ter visto um exemplar em 2004.


Lúcia Helena Salvetti De Cicco

louva- a- deus

NOME COMUM: Louva-a-Deus
NOME EM INGLÊS: Praying Mantis
NOME CIENTÍFICO: Mantis religiosa
FILO: Arthorpoda
LASSE: Insecta
ORDEM: Orthoptera
FAMÍLIA: Mantidae
COMPRIMENTO: (fêmea): Cerca de 5 cm
CABEÇA: triangular, que se movimenta facilmente
ANTENAS: curtas e delgadas
COR: verde ou castanho
ENVOLTÓRIO DOS OVOS: 4 cm de comprimento, 2 cm de largura

O Louvadeus é um inseto carnívoro, ou seja, ele se alimenta de outros insetos como mosquitos. Ele tem olhos muito desenvolvidos e por isso enxerga muito bem, o que ajuda quando precisa caçar para se alimentar. Suas patas dianteiras (da frente) são usadas para caçar. O louvadeus fica parado nas plantas esperando. Quando um outro inseto chega perto, ele rapidamente pega este mosquito ou borboleta com suas patas.

O Louvadeus tem este nome justamente porque enquanto espera outro inseto fica com as patas paradas como se estivesse *rezando*.

O louvadeus tem patas traseiras (pernas) muito fortes que são usadas para andar, pular e ajudar quando vão voar. Eles vivem em matas e áreas de muita vegetação, sendo que conseguem se confundir com as plantas por causa de sua cor e por ficarem imóveis por longos períodos de tempo. Isso é importante para que não sejam comidos por outros animais, como pássaros e morcegos.

Apesar de serem muito diferentes, os louvadeus são parentes das baratas e dos grilos. Mas o louvadeus é benvindo, principalmente nas plantações porque ajuda a combater os insetos que destroem as plantas.

Existem mais de 2000 espécies de louvadeus em todo o mundo, mas quase todos vivem em locais de temperaturas quentes (regiões tropicais e sub-tropicais).

Panda-gigante

Nome vulgar: PANDA GIGANTE
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Ursidae
Nome científico: Ailuropoda melanoleuca
Nome inglês: Panda
Distribuição: Sul da China
Habitat: Florestas de bambu da região montanhosa da China, em altitudes de 1500 até 3000 metros.
Hábitos: Alimentam-se quase que exclusivamente de folhas tenras e brotos de bambu.
Comprimento: até 1,5 m
Peso: até 160 kg
Época reprodutiva: o acasalamento ocorre na primavera e no inverno nascem dois filhotes
Gestação: 7 a 9 meses
Nº de filhotes: 02
Peso dos filhotes: 02 kg
Alimentação na natureza: quase exclusivamente de folhas tenras e brotos de bambus. O pouco valor alimentício do bambu obriga-os a comer o dia inteiro. Algumas vezs pegam um peixe ou um pequeno mamífero.
Causas da extinção: Hoje existem apenas 1.000 desses animais no mundo, vivendo em reservas florestais ou cativeiros. A devastação das florestas asiáticas, a lenta reprodução do bambu (sua base alimentar), o excesso de burocracia, ineficiência e a caça voraz colocaram o panda sob sério risco de extinção. Dificultando ainda mais a preservação da espécie, a sua capacidade de procriar é mínima.

Eles não hibernam e passam o verão nos altos platôs do Tibete oriental. Alimentam-se quase que exclusivamente de folhas tenras e brotos de bambu, que levam à boca com as patas dianteiras.

As fêmeas têm um único período fértil por ano e a cada gravidez elas conseguem gerar apenas dois filhotes, que estão sujeitos a acidentes fatais quando ainda pequenos. Não é raro a mãe sufocar o filho por excesso de carinho, ou então esmagá-lo ao adormecer distraidamente sobre ele. Ao nascer, o panda mede somente 10 centímetros e pesa menos de 100 gramas.

Embora tenha um sistema digestivo preparado para o consumo de carne, o panda se alimenta exclusivamente das folhas e do talo do bambu, ficando até 14 horas seguidas sentado, consumindo de 12 a 14 kg da planta. Talvez por isso a espécie tenha uma existência solitária, se reunindo em grupos ocasionalmente ou no período de fertilidade das fêmeas, que se estende por apenas três dias.

Vivem sozinhos, abrigados em ocos de árvores ou fendas de rochas. O panda tornou-se o símbolo das espécies ameaçadas e o emblema da Fundação Mundial de Vida Selvagem.

Golfinho

Os Golfinhos são mamíferos e não peixes. Eles são animais de sangue quente como o homem e dão à luz a um filhote de cada vez e são animais sociáveis, tanto com os humanos com outros animais e entre eles. Existem 37 espécies conhecidas de golfinhos entre os de água salgada e doce. TEMPO DE VIDA: em torno de 40 anos

REPRODUÇÃO
ORGÃOS REPRODUTORES
TAMANHO
TEMPERAMENTO
CAPACIDADE DE MERGULHO
DENTES
PELE
ALIMENTAÇÃO
INTELIGÊNCIA
COMUNICAÇÃO
EVOLUÇÃO DA ESPÉCIE
OS MITOS

REPRODUÇÃO: Nasce apenas um filhote de cada vez e a gestação dura, em média 12 meses, dependendo da espécie. Observando golfinhos em cativeiro, os cientistas determinaram o tempo de gravidez exato para algumas espécies, mas o período de gestação continua desconhecido para a maioria das espécies de golfinhos. Os cientistas crêem também que quase todas as espécies são promiscuas (partilham as fêmeas). O bebê nasce apontando primeiro o rabo, e irá mamar até 4 anos (ele só deixará de mamar mais cedo dependendo das circunstâncias). Os detalhes mais íntimos do acasalamento e nascimento de golfinhos, têm permanecido escondidos da observação humana. Muitos investigadores possuem apenas uma vaga idéia dos hábitos reprodutivos dos golfinhos. Pensa-se que o acasalamento é sazonal e é realizado de barriga para barriga como as baleias e muitas fêmeas não reproduzem todos os anos. Por vezes existe uma fêmea a ajudar no processo. O pai do golfinho bebe não participa na vida ativa e tratamento do seu filho, porém em algumas espécies, há fêmeas cuja função é a de babá.


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ORGÃOS REPRODUTORES: Nos machos, a abertura genital é na frente do anûs. O longo pênis, que normalmente se encontra completamente dentro do corpo, está quase sempre retraído e emerge apenas quando o golfinho tem uma ereção. O par de testículos encontra-se escondido dentro da cavidade abdominal, perto dos rins.
Nas fêmeas, a abertura genital também se encontra na barriga, onde se localizam os órgãos genitais e urinários. As duas glândulas mamárias estão dos dois lados da abertura genital e os mamilos encontram-se retraídos. Contudo estes se estendem durante a amamentação, pois o bebe golfinho não consegue modificar o formato da boca de forma a "sugar" o leite, tendo por isso de formar uma passagem entre a língua e a boca, na qual recolhe o leite da mãe.

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TAMANHO: desde 90 cm (golfinho recém-nascido) até 4 m (golfinhos adultos). Os mais conhecidos, de focinho longo, têm cerca de 2 metros de comprimento.

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TEMPERAMENTO: usualmente afáveis e brincalhões, os golfinhos parecem gostar de companhia humana. Alguns são mais arredios. Há casos raros de agressividade, normalmente quando são provocados.

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CAPACIDADE DE MERGULHO: o golfinho tem uma única narina no alto do crânio. Através dela, ele pode renovar 90% do volume de ar cada vez que inspira (no homem, a renovação é de 15%). Num único mergulho, o golfinho é capaz de submergir por 20 minutos até 300 metros de profundidade.
Velocidade: embora sejam gorduchos, os golfinhos conseguem nadar a velocidades de até 40 Km/h, graças a um efeito aerodinâmico que eles alcançam contraindo a pele e formando dobras que diminuem as turbulências.

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DENTES: Os dentes de um golfinho não são usados para mastigar a comida inteira mas ajudam a agarrar a presa. Alguns cientistas também pensam que os dentes são espaçados de tal modo para ajudar o golfinho a analisar ondas de som quando saltam atrás de algum objeto.

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PELE: Como a pele de humano, a pele dos golfinhos têm muitos nervos que explicam por que eles são dóceis e gostam de ser acariciados. A Pele do golfinho também é extremamente delicada e facilmente se fere através de superfícies ásperas. Pode ser cortado por uma unha afiada, mas tende a curar depressa.

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ALIMENTAÇÃO: Os golfinhos são caçadores, e alimentam-se principalmente de diversas espécies de peixe. Contudo alguns golfinhos preferem lulas e outros comem moluscos e camarão. As orcas, os maiores golfinhos existentes, consomem tudo o que já foi referido anteriormente e geralmente consomem mais do que qualquer outro golfinho. Um macho adulto em cativeiro, devora cerca e 160 Km de peixe por dia, mas a média e de 79 Kg para os machos, 63 Kg para as fêmeas e 16 Kg para os bebês. Em cativeiro, as orcas alimentam-se de peixe morto, em liberdade, além de peixe também se alimentam de outros mamíferos como as focas, e os leões marinhos.
Os cientistas determinam a dieta dos golfinhos examinando o estomago dos animais mortos nas praias e por vezes, mas com raridade, as suas fezes.
Provavelmente todas as espécies de golfinhos usam o sonar para apanhar os peixes. Mas quando as orcas caçam mamíferos marinhos, têm de fazer muito mais do que utilizar o sonar, têm de esperar quietas, observar e por fim atacar. Em pleno oceano, os golfinhos muitas vezes encurralam os cadurmes de peixes, obrigando-os a saltar para fora de água.
Fenômeno várias vezes observado pelos investigadores e cientistas.

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INTELIGÊNCIA: São diversos os fatores que afetam aquilo a que chamamos de "inteligência".
O principal componente é a habilidade que se tem de comunicar.
Um humano pode ser extremamente inteligente mas, se depender todo o seu tempo a tentar sobreviver, então não restará tempo para o pensamento.
Tempo livre é então um grande fator, e os golfinhos têm-no em abundância.
Em primeiro lugar, os golfinhos não dormem como nós, eles são capazes de "desligar" uma parte do cérebro por minutos numa determinada altura ao longo do dia.
Muito raramente "desligam" o cérebro completamente. Isto é necessário porque os golfinhos necessitam de respirar ar pelo menos uma vez em cada 8 minutos.
As únicas coisas que um golfinho faz é comer grandes quantidades de peixe e brincar.
A comunicação entre espécies é também necessária. Os golfinhos usam uma linguagem por assobios que é 10 vezes mais rápida que a nossa fala e 10 vezes mais alta em freqüência.
Para que um golfinho falasse com a nossa velocidade, seria como se um humano tentasse falar com um trombone, muito lento.
É muito difícil para nós falarmos assim tão devagar, e para os golfinhos também.
Outra particularidade na comunicação dos golfinhos é o sonar, que lhes permite determinar as reações internas de outros golfinhos, humanos, peixes, etc. Também através do sonar um golfinho consegue ver se alguém está ferido ou não.


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COMUNICAÇÃO: O golfinho é capaz de gerar som sob a forma de clicks, dentro dos seus sacos nasais, situados por detrás da nuca.
A freqüência dos clicks é mais alta que a dos sons usados para comunicações e difere de espécie para espécie. A nuca toma a função de lente que foca o som num feixe que é projetado para a frente do mamífero. Quando o som atinge um objeto, alguma energia na forma de onda e refletida para o golfinho. Aparentemente é o maxilar inferior que recebe o eco, e o tecido gorduroso que lhe precede, que o transmite ao ouvido médio e posteriormente ao cérebro.
Recentemente foi sugerido que os dentes e os nervos dentários transmitiam informações adicionais ao cérebro dos golfinhos. Assim que um eco é recebido, o golfinho gera outro click. O lapso temporal entre os clicks permite ao golfinho identificar a distância que o separa do objeto. Pela continuidade deste processo, o golfinho consegue seguir objetos.
Ele é capaz de o fazer num ambiente com ruído, é capaz de assobiar e ecoar ao mesmo tempo e pode ecoar diferentes objetos simultaneamente - fatores que fazem inveja a qualquer sonar humano.
O tipo de som que os golfinhos emitem não tem um nome específico. Não há dúvida, porém, que, de seu modo peculiar, os golfinhos " falam " abundantemente.
Cientistas que convivem com o cetáceo são unânimes em afirmar que os golfinhos mantêm algum tipo de comunicação auditiva. Alguns garantem que essa comunicação tem regras e serve para organizá-los socialmente, como acontece com os homens.
Ninguém, entretanto, foi tão longe como a equipe do Instituto de Morfologia Evolutiva e Ecologia dos Animais da Academia de Ciências da Rússia. Pesquisadores comandados pelo cientista Vladimir Markov, depois de um longo estudo no golfinário de Karadag, no Arzebaijão, publicaram um trabalho em que anunciam a existência do " golfinhêz ". Ou seja: um sistema aberto de linguagem composto de 51 sons de impulsão vocal e nove tipos de assobios tonais, que comporiam um possível alfabeto próprio da espécie.
De acordo com Markov, os golfinhos são capazes de compor frases e palavras regidas por leis semelhantes às da sintaxe humana.

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EVOLUÇÃO DA ESPÉCIE: Pouco se sabe acerca dos fósseis de antigas espécies de golfinhos, e o que se sabe é extremamente incerto. Supõe-se que há cerca de 50 milhões de anos atrás, uma espécie de gato pré-histórico (Mesonychidea), começou a passar mais tempo na água à procura de alimento, e que eventualmente se transformou para melhor se adaptar a esse novo meio ambiente.
O regresso à água, trouxe benefícios significantes para os carnívoros terrestres. Os animais marinhos eram uma nova fonte alimento inexplorada. Mesmo assim, demorou ainda milhões de anos até que os primeiros cetáceos apareceram nos oceanos.
Os primeiros cetáceos foram provavelmente os "Protocetidea", há cerca de 40-50 milhões de anos atrás. Tudo o que sabemos acerca destes pioneiros cetáceos é que possuíam algumas caracterizas reconhecíveis da sua espécie. O seu estilo de vida séria, provavelmente anfíbio e não completamente aquático.
Há cerca de 40 milhões de anos atrás, surgiu o "Dorudontinae", que eram muito similares aos golfinhos.
Entre 24 e 34 milhões de anos atrás, surgiram dois grupos "Odontoceti" e "Mysticeti". Entre os primitivos Odontoceti o "Suqalodontae" era o mais parecido com os golfinhos modernos, e foi provavelmente deste grupo que derivaram os golfinhos. Mas havia ainda um aspecto primitivo que os distinguia bem dos atuais golfinhos: os dentes. Nos primitivos Odontoceti, os dentes eram quase todos diferentes, enquanto que nos atuais golfinhos, os dentes são praticamente iguais.
Há cerca de 24 milhões de anos atrás, uma família bastante diversa denominada de "Kentriodontidae" aparece nos oceanos Atlântico e Pacifico. E é desta família que nasce a super família "Delphinoidea", cerca de 10 milhões de anos depois.

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OS MITOS: O sentimento de parentesco entre humanos e golfinhos vem desde milhares de anos atrás. Os cidadãos da Grécia Antiga adoravam os golfinhos como Deuses, e mantinham um santuário do que eles consideravam ser o Deus Golfinho. Eles achavam que os golfinhos eram mensageiros dos Deuses.
Atualmente estes mamíferos, já não se encontram elevados ao estado de Deuses, mas para muitas pessoas são considerados como "os humanos do mar". Alguns aquários contribuem para este ponto de vista, promovendo os seus golfinhos como personalidades. Também o cinema, a televisão e a ficção cientifica contribuem para o mesmo.
Mas são os golfinhos super-inteligentes?
Apesar dos cérebros dos golfinhos variarem de tamanho de espécie para espécie, são relativamente grandes. Contudo o tamanho do cérebro em nada revela a natureza da inteligência.
Alguns cientistas sugerem que o fato do cérebro ser tão grande é necessário para o "sonar" e o processamento do som destes mamíferos. Outros afirmam que o nível de inteligência dos golfinhos encontra-se entre o de um cão e o de um chimpanzé.
E a resposta certa é... não sabemos. Assim como a inteligência humana se adapta as nossas necessidades, a inteligência dos golfinhos adapta-se às suas necessidades.
Atualmente o estudo junto dos golfinhos selvagens, revela apenas que eles são curiosos e aparentemente sociáveis. A Roma Antiga contava histórias de rapazinhos que montavam os golfinhos, o que é provavelmente verdade, nos últimos anos, tanto crianças como adultos têm montado golfinhos ao longo das costas dos Estados Unidos, Irlanda, França, Espanha, Iugoslávia, Austrália e Inglaterra.
Conhecem-se também casos de golfinhos que tem salvo vítimas de afogamento. Contudo existem vários documentos de casos de golfinhos que puxam as pessoas para fora da zona de segurança e que os mantêm debaixo de água.
Apesar de casos raros de ataque de golfinhos aos seres humanos eles são animais fortes e independentes e devem ser sempre respeitados.

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Leão

NOME VULGAR: Leão (macho) Leoa (fêmea)
NOME CIENTÍFICO: Panthera leo
REINO: Animal
FILO: Chordata
SUBFILO: Vertebrata
CLASSE: Mammalia (mamíferos)
SUBCLASSE: Theria
ORDEM: Carnívora
SUBGÊNERO: Leo
GÊNERO: Panthera
FAMÍLIA: Felidae
SUBFAMÍLIA: Feloidea
ESPÉCIE: Leo
SUBESPÉCIES:
ÁFRICA


Norte da Africa - Panthera Leo Leo (Leão-do-atlas). Extinto de 1922.
Zaire - Panthera Leo azandica
Angola - Panthera Leo bleyenberghi -(Leão-do-catanga). Muito ameaçado.
Africa do Sul - Panthera Leo krugeri
Leste da Africa - Panthera Leo nubica
Oeste da Africa - Panthera Leo senegalensis (Leão-do-senegal). Muito ameaçado.
Quênia e Tanzânia - Pahnthera leo masssaicus (Leão-dos-massais)- Protegido. é no entanto caçado.
ÁSIA
Floresta de Gir, India - Panthera Leo persica (Leão-da-índia) - Exemplares vivos: 200, na índia (reserva de Gir). A sua caça é proibida.

OUTROS NOMES:

Inglaterra e USA - African Lion (macho) lioness (fêmea)
França - lion d'Afrique
Alemanha - Löwe
Espanha - león
Amharic: Ethiopia - ambessa
Chichewa: Malawi - nkharam
Damara: Namibia - xamm
Hausa - zaki
Nepal - hiun chituwa
Ibo, Yoruba: Nigeria - odum, aja
Ju/hoan Bushman: Botswana, Namibia - n!hai
Kikuyu: Kenya - ngatia, muruthi
Lingala: África Ocidental - ngouambulu
Luo: Kenya, Uganda - labwor
Maasai, Samburu: Kenya, Tanzania - olugatany
Setswana: Botswana - tau
KiSwahili - simba
Somalia - aar, baranbarqo, libaax, gool, davar

DESCRIÇÃO: Macho: juba imponente. Pelame curto, de ocre-prateado a marrom escuro; ventre esbranquiçado.
DIMENSÕES: macho: de 2,6 a 3,3 m; fêmea: de 2,4 a 2,7 m
CAUDA: 60 cm - 1 m de comprimento. A cauda do leão termina num tufo de pêlos negros, espessos, que ocultam uma excrescência córnea, em forma de esporão, com 6-12 mm de comprimento. Ao agitá-la, ele tenta afugentar as moscas, suas inimigas. Mas tais movimentos também podem significar raiva ou mau humor.
PESO: macho: 150-250 kg: fêmea: 120-185 kg.
ALTURA DO QUARTO TRASEIRO: De 95 a 102 cm (macho) 85 cm (fêmea)
MANDÍBULAS: Munidas de maxilares pequenos e fortes e de dentes terríveis. Próprias para capturar presas. Munidas de caninos com cerca de 6 cm, de incisivos curtos e de ferozes dentes trífidos.
PATAS: Providas de almofadas plantares e de garras retrateis devido a um sistema de ligamentos.
JUBA: Por vezes muito luxuriante, dá a sensação de grande volume, mas sem aumento de peso. De cor clara, começa a crescer no jovem macho aos 2 anos. No fim de 5-6 anos, pode atingir 24 cm de comprimento. Com o passar dos anos começa a escurecer, principiando por trás, e varia do amarelo-claro ao preto, passando pelo vermelho e o marrom.
RUGIDOS: Diz-se que o rugido do leão é o mais aterrador e o mais grandioso dos sons dos animais selvagens. Em condições favoráveis, este rugido, que se propaga em sons fortes, roucos e violentos, pode ser ouvido a 8-9 km de distância. O leão ruge mais freqüentemente ao anoitecer, para avisar aos outros que o território está ocupado.
FOCINHO: O focinho dos leões, tanto do macho como da fêmea, possui pêlos curtos brancos no queixo, na extremidade das mandíbulas e em torno dos olhos.
OLHOS: A cor da íris dos olhos passa do dourado ao castanho, consoante a idade e a luminosidade. Ao caçar, o leão utiliza mais a visão e a audição do que o sentido menos desenvolvido do olfato.
VELOCIDADE: o leão, devido a sua grande massa muscular, não ultrapassa os 58 km/h
PEITO: Musculoso, compacto e flexível.
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA: Espalhado por toda a África e reserva de Gir, na Índia. Desapareceu da Índia e da Ásia Menor, onde também existiu.
HABITAT: savanas e regiões semidesérticas; até 3.000 m.
REGIME ALIMENTAR: carnívoro (predador e necrófago). É um dos maiores carnívoros; alimenta-se principalmente de zebras, veados, antílopes e girafas. Em média, uma fêmea precisa de 5 kg de carne por dia e um macho de 7 kg. Mas, na natureza, a caça tem um ritmo irregular e por vezes acontece deles ficarem sem comer durante dois ou três dias. Quando a caça é farta, são capazes de ingerir 20-30 kg de carne de uma só vez.
HABITOS: Tem hábitos crepusculares, caçando ao entardecer, de emboscada, perto dos rios e lagos.
ESTRUTURA SOCIAL: grupo comunitário com vários machos, não hierarquizado. Os machos lutam entre si para disputar a fêmea e vence o mais forte.
MATURIDADE SEXUAL: entre os 3-4 anos
DURAÇÃO DO CIO: 2 a 8 dias
ÉPOCA DE REPRODUÇÃO: todo o ano.
TEMPO DE GESTAÇÃO: 100-119 dias
Nº De CRIAS POR ANO: 1 ninhada por ano
RECÉM-NASCIDOS POR PARTO: 2-6, em geral 2-3
PESO AO NASCER: pesam cerca de 2 kg
CARACTERÍSTICA AO NASCER: nascem de olhos fechados. Os olhos abrem-se em torno do 10 ap 15º dia de vida e os dentes de leite nascem ao fim de três semanas. Só então eles começam a se mover automaticamente. Os dentes definitivos completam-se entre 9-12 meses.
AMAMENTAÇÂO: os filhotes são amamentados durante 6 meses.
LONGEVIDADE: em estado selvagem, cerca de 15 anos; em cativeiro, 30 anos
EXEMPLARES VIVOS: 200.000 na África, 200 na Índia (números aproximados - censo de 1997 - Enciclopédia Larousse)
EXEMPLARES NO BRASIL: 195 distribuídos nos zoológicos de todo o Brasil - veja o censo (1999) segundo a Base de Dados Tropical.
REI DOS ANIMAIS: O leão é chamado de "Rei dos Animais" pois, além de sua aparência majestosa, é a fêmea quem caça, abastecendo o bando

Pantera negra em extinção

ONÇA - PRETA
A rainha das selvas brasileiras

NOME COMUM: Onça preta, pantera negra, pantera nebulosa


NOME EM TUPI GUARANI: jaraguá-pichuna
NOME CIENTÍFICO: Panthera onca
NOME EM INGLÊS: Black Panther


FILO: Chordata
CLASSE: Mammalia
ORDEM: Carnívora
FAMÍLIA: Felidae
CARACTERÍSTICAS:
Maturidade sexual aos 3 anos
Período de vida: 18 a 20 anos
Gestação: 93 a 110 dias

Na onça-pintada ocorre também o fenômeno do melanismo, comum aos leopardos asiáticos (pantera - negra) e outros felinos. A coloração amarela, neste caso, é substituída por uma pelagem preta ou quase preta. Dependendo da incidência da luz, percebe-se o mesmo tipo de manchas oceladas encontradas nas onças comuns.

O animal na forma melânica é chamado de onça-preta e em tupi-guarani recebe o nome de jaraguá-pichuna. Pela sua raridade, a onça-preta é um animal que desperta grande procura por parte dos zoológicos de todo mundo. Durante muito tempo quiseram alguns zólogos classificar esse animal como uma nova espécie. Um grave erro, visto que a onça-preta pode nascer no meio de uma ninhada de "pintadas", bem como de um cruzamento de onças-pretas pode nascer uma onça-pintada. A onça-preta ocorre com freqüência em regiões florestadas.
Essa postagem é dedicada para mim que ama todos os animais porém, dómestico o melhor é o cão para mim então lá vai:
Pitt bull














Há muitas raças caninas que a exemplo do American Pit Bull Terrier não são reconhecidas pelas três principais entidades cinófilas do mundo, a Federação Cinológica Internacional (FCI), o American Kennel Club (AKC) e o britânico The Kennel Club (TKC).
Nenhuma, contudo, faz tanto sucesso hoje no Brasil e no mundo quanto ele. Mais conhecido apenas por Pit Bull, parte de sua grande notoriedade atual se deu por acontecimentos pouco felizes. Em 1999, acidentes causados por exemplares de temperamento atípico ou mal conduzidos pelos donos foram explorados pela mídia lançando a raça no rol da fama. A má repercussão gerou reações. Criadores, veterinários e especialistas em comportamento animal ganharam espaço nos jornais e programas de televisão em prol do Pit Bull.
As explicações necessárias foram dadas: cães com desvio de temperamento representam uma minoria de exemplares, aparecem em todas as raças - não só no Pit Bull -, são fruto de uma má seleção de acasalamentos ou do manejo e educação inapropriados ou, ainda, de ambos os fatores somados.
A moral da história foi divulgada: banir essa ou aquela raça canina não coloca a sociedade a salvo de acidentes causados por cães; o que traz segurança à população são acasalamentos bem planejados e posse responsável.



O temperamento típico do Pit Bull também passou a ser veiculado pela mídia.
Proprietários particulares e criadores experientes falaram sobre o perfil equilibrado e amigável de seus exemplares. Pits simpáticos e sociáveis desfilaram por entre platéias admiradas.
Superado o mal-entendido, e mesmo que este ainda mantenha seus ranços, o Pit Bull se tornou um dos cães mais conhecidos do País.
E tem provado que a má fama do passado não prejudica seu sucesso. Ano a ano ele reúne um maior número de admiradores em solo nacional.
De 2000, ano seguinte ao da difamação pública e da conseqüente retratação, até 2003, última data com dados disponíveis, a quantidade anual de nascimentos registrados da raça na Confederação Brasileira de Cinofilia mais que triplicou, passando de 1.393 exemplares para 4.239.
O salto significou a conquista de 11 posições no ranking de filhotes nascidos de todas as raças.
Hoje o Pit Bull é a 8a mais registrada do Brasil, abocanhando 4,03% do total da população canina que recebe pedigree anualmente.
Em 2000, sua colocação era a 19a, e sua fatia sobre o total de cães registrados era de 1,43%.
Se você faz parte do crescente grupo de interessados pela raça, confira nesta reportagem o superguia do Pit Bull, com informações sobre padrão oficial, aparência, cuidados, saúde, temperamento e convívio.











Quando um cão é reconhecido por uma entidade de grande peso, como a Federação Cinológica Internacional (FCI) - que adota um padrão específico para cada raça por ela aceita e impõe como regra que todos seus países filiados (no caso, 80) o sigam -, a criação mundial tem maiores chances de evoluir de maneira organizada e unificada. Afinal,
todos trabalham tendo como objetivo um único padrão, um mesmo cão ideal.
No caso do Pit Bull, que não é reconhecido pela FCI nem pelo American Kennel Club e pelo The Kennel Club, outras duas entidades bastante relevantes no cenário global, os criadores são obrigados a adotar padrões de órgãos cinófilos menos influentes. Como há vários órgãos com esse perfil, também há vários padrões, dificultando a homogeneização do plantel mundial da raça.
Em outras palavras, cada criador tem a liberdade de seguir o padrão que considera mais adequado; e padrões diferentes sendo adotados para uma mesma raça significam pessoas trabalhando por objetivos distintos, por cães distintos.
Justamente para contornar esse problema, a entidade máxima da criação nacional, a Confederação Brasileira de Cinofilia (CB KC), passou a recomendar no fim de 2000 que os criadores nacionais seguissem o padrão de uma das associações norte-americanas que reconhecem a raça, o United Kennel Club (UKC). Mais tarde, em janeiro de 2002, como a orientação não agradava a todos, a CBKC resolveu lançar seu próprio padrão para o Pit Bull, em caráter experimental.
A idéia era que os criadores do País avaliassem o documento e sugerissem aprimoramentos, permitindo que o texto definitivo fosse elaborado a contento geral e passasse a vigorar para a raça no País todo. Assim, a criação verde-amarela de Pit Bull trabalharia em busca de um mesmo modelo ideal de cão.
A iniciativa, no entanto, não deu certo. Houve muita polêmica em torno da proposta de padrão e acabou não se chegando a um texto final.
A CBKC, então, decidiu retomar sua orientação inicial. Hoje o padrão em vigor no País é o do UKC.




DOBERMANN: A BUSCA DA PERFEIÇÃO


















Doberman

Amantes da raça alertam para a importância das características físicas ideais do Dobermann, que fizeram sua fama de excelente defensor

Dobermann brasileiro esta passando pela pior fase dos últimos 20 anos. Esta é a opinião de José Peduti Neto, juiz de todas as raças há 30 anos, que já julgou mais de dois mil Dobermanns no Brasil e no Exterior. E não é só ele que pensa assim: vários adestradores e criadores também. "A situação da raça está péssima. Muitas vezes eu saio para comprar um Dobermann e acabo desistindo", diz o adestrador Carlos Rangel, administrador da empresa de segurança Pires, que já adestrou cerca de 300 Dobermanns em seus 24 anos de experiência. "A qualidade do plantel decaiu muito pois reduziu-se o número de criadores que investiam na raça, importando e enviando fêmeas para acasalar no exterior", afirma Zanizar Rodrigues da Silva, criador há 14 anos pelo Zards Kennel, em São Paulo, e juiz especializado na raça.

A crítica rigorosa desses especialistas refere-se a incorreções físicas que prejudicam uma das marcas registradas da raça: a agilidade. Ela foi um dos fatores decisivos para a eleição do Dobermann como a melhor raça de guarda entre as sete mais populares, por três conceituados adestradores (edição 197 de Cães & Cia). Dos 15 critérios avaliados, três tinham relação com agilidade, e somente o Dobermann se destacou em todos: "capa-cidade de correr e saltar ameaçadoramente", "agilidade ao lutar" e "facilidade de fazer a ronda". Como os próprios entrevistados ponderam, uma redução da agilidade compromete o potencial máximo do Dobermann em situações em que perder alguns segundos pode ser decisivo.

MOVIMENTAÇÃO
Correr e pular sem parar no portão ajuda a intimidar os passantes. É uma encenação desgastante que cansa fácil outras raças menos ágeis e mais pesadas - mas não um bom Dobermann. A raça também se destaca pela habilidade de saltar em todas as direções e desviar de chutes, tiros e facadas. Isso reduz a vulnerabilidade durante um confronto. E tem mais: com um salto rápido e certeiro, pode impedir que um bandido use uma arma. Suas qualidades físicas permitem ainda percorrer um terreno por um bom tempo sem se cansar. Essa capacidade é importantíssima para defender sítios ou terrenos industriais.

Um bom Dobermann também consegue correr em alta velocidade, o que facilita perseguições a invasores. "Quanto menor o tempo para trocar de passada e maior o passo, maior a velocidade e menor o gasto de energia", explica Peduti. Ou seja: o cão corre mais e se cansa menos. Flexibilidade é outra característica típica da raça: as pernas do Dobermann devem ser elásticas o suficiente para saltar com facilidade. Quanto maior a propulsão, maior o pulo. E isso também é fundamental numa perseguição, quando ele pode ter de transpor barreiras. Para desenvolver todas essas capacidades - agilidade, velocidade e flexibilidade - o Dobermann precisa ter um equilíbrio perfeito entre tamanho dos ossos, musculatura e encaixe das articulaçães. Mas nem sempre é isso que se vê.

ANGULAÇÕES
O que determina a abertura da perna e a capacidade de realizar movimentos rápidos em todas as direções com desenvoltura são as boas angulações formadas pelos ossos dos membros traseiros e dianteiros. A partir de 1990, diante da importância das angulações principais, o padrão passou a especificá-las mais detalhadamente. "Cerca de 60% dos Dobermanns que passam pela minha escola de adestramento têm problemas de angulação", afirma João Pereira, juiz e adestrador há 23 anos, dono do Canil Siborg (onde tem atualmente 16 Dobermanns), ex-instrutor do canil da Polícia Militar e do Clube Bandeirante do Dobermann. Isso compromete tanto a agilidade quanto a velocidade do cão. "Um Dobermann fisicamente correto demora apenas dois segundos para sentar; um ruim demora o dobro", ilustra Pereira. "Pode parecer insignificante, mas fará diferença caso o cão precise agir para evitar o disparo do revólver de um ladrão, por exemplo", lembra. "Um cão de físico mais perfeito realiza as atividades físicas com maior correção, é o que se presume. No entanto, isso depende também do temperamento", observa Zanizar.

Em provas nas quais resistência e velocidade são testadas, cães mal angulados também perdem pontos. "Comparados com um Dobermann correto, eles precisam dar o dobro de passos para fazer um percurso", afirma Rangel. "Isso causa um desgaste físico maior e, portanto, mais cansaço, comprometendo muito a cobertura de grandes extensões", completa.

Pernas tortas, muito compridas ou muito curtas também dificultam a atividade física. "Cerca de 30% dos cães que acompanho têm as pernas tortas", estima Pereira. "Eles cansam antes e correm menos do que os outros", conta. "Cães com calcanhares virados para dentro (jarretes de vaca) perdem alcance de passada e portanto têm maior dificuldade de percorrer grandes distâncias", explica Peduti. "Os ligamentos começam a doer. Alguns até chegam a mancar quando forçam muito e outros caem de joelhos depois de um salto", fala Pereira.

OSSO E MÚSCULO
O peso dos ossos e o tamanho dos músculos são determinantes da movimentação típica da raça. A partir de 1990, o padrão também mostra preocupação com isso: aumentou a altura máxima permitida, introduziu o peso que o cão deve ter e passou a considerar "falta desqualificante" em pistas de julgamento qualquer variação maior que dois centímetros - para mais ou para menos.

Cães leves não têm massa e substância. Já os muito pesados têm menos agilidade, velocidade e flexibilidade. No caso do Dobermann, desvios para menos são os mais freqüentes, e devem ser evitados. Afinal, um Dobermann "fino" demais pode ser muito ágil, mas não assusta ninguém e perde o impacto no ataque. Rangel cita um caso que aconteceu na casa de um amigo, com três Dobermanns de estrutura leve e um Dogue Alemão tomando conta de seu quintal. Certa vez, o dono estava viajando e um homem invadiu a casa. Encontraram o ladrão morto do lado de fora (provavelmente pela mordida do Dogue, devido à extensão do estrago) e os três Dobermanns esfaqueados. Ou seja, o ladrão sozinho venceu os três ao mesmo tempo, e ainda conseguiu pular o muro.

Os entrevistados dizem que falta ossatura a muitos Dobermanns no Brasil. "Alguns mais parecem galgos", observa Peduti. "Ossos finos aumentam a vulnerabilidade a chutes e quedas, e podem levar a fraturas e torções", lembra Rangel. "Um dos meus cães de ossatura harmoniosa mas leve torceu a pata dianteira pulando um obstáculo e ficou traumatizado", comenta. Outro caso que Rangel relata é o de um Dobermann que, durante um ataque, quebrou a perna em três partes, devido à formação óssea comprometedora. Ainda que o cão tenha perseguido e lutado com o ladrão, imobilizando-o (atitude para a qual havia sido treinado), se não tivesse o problema, teria evitado essas fraturas e a cirurgia de alto custo à qual teve de ser submetido. Os cães de ossatura leve às vezes são excessivamente pernaltas, o que os deixa desequilibrados. "Já tive uns quatro mais altos do que o permitido pelo padrão, aqui no meu canil: eles tinham a mobilidade comprometida, dificultando a reação em um ataque", conta.

Por outro lado, um Dobermann grande, com ossatura muito pesada e pouca massa muscular, fica mais lento, e tem maior dificuldade de saltar e correr do que os proporcionais. Outro problema que eventualmente aparece são cães com pernas excessivamente longas, pois ficam sem equilíbrio.

Segundo os entrevistados, também está faltando massa muscular aos Dobermanns brasileiros. Na verdade, uma coisa é conseqüência da outra. Cães com estrutura óssea delicada normalmente têm músculos menores, pois o potencial de crescimento deles depende do volume dos ossos. Sem uma boa musculatura, um cão de guarda perde força, resistência e velocidade para se impor em uma luta. Pouca musculatura também prejudica a capacidade de saltar: o Dobermann precisa de músculos para alimentar seu "sistema propulsor". Junto com angulaçães corretas, são músculos bem-delineados que permitem a grande mobilidade e velocidade do Dobermann. A musculatura também tem um papel importante na resistência do cachorro em corridas e caminhada

s. O extremo oposto, ou seja exemplares exageradamente musculosos, é raro, mas igualmente indesejável: músculos em excesso deixam o cão pesado demais, e comprometem sua agilidade. "A segurança com cães de guarda exige que eles sejam, na medida certa, resistentes, fortes e velozes tanto para defender adequadamente o território como para tentar reduzir a vantagem das armas de fogo", define Rangel.

MORDIDA
Uma das armas mais poderosas de um cão de guarda é a sua mordida. Num ataque, a capacidade de abocanhar corretamente, fixar os dentes e segurar a "presa" é o que faz a diferença entre o sucesso ou o fracasso. Por isso, o Dobermann deve ter mandíbulas fortes, e mordida ampla: o focinho tem de ser largo na região dos dentes da frente; e sua boca, quando aberta, deve alcançar até os molares. A dentição tem de ser completa, e a mordedura, em tesoura (os quatro dentes da frente da arcada superior devem se sobrepor aos quatro de baixo). Isso praticamente impossibilita retirar algo que esteja sendo mordido pelo cachorro, enquanto sua boca permanecer fechada. "Ao lado dos dentes incisivos, os caninos, mais longos, funcionam como uma trava que se finca e segura firme", diz Rangel.

Têm aparecido alguns cães prognatas - com os dentes inferiores fechando à frente dos de cima, como nos Buldogues. O Dobermann tem um focinho longo que, ainda que deva ter boa largura na região dos dentes da frente, não é tão largo como nas raças naturalmente prognatas. Isso significa que quando ele morde, a área de apoio é pequena e exige um encaixe mais perfeito para fixar bem a presa. Um Dobermann prognata não consegue. "É o que observamos nos treinos: fica fácil tirar da boca deles a luva usada para receber as mordidas durante o ataque, porque suas mandíbulas têm menos pressão", conta Rangel. Se o cão resistir, terá de fazer muita força, e ficará mais cansado.

Quando faltam dentes, o cão sente dor ao morder e sua gengiva pode até sangrar. O dente que faria "par" com o que está ausente pode machucar a gengiva quando o cão aperta as mandíbulas para morder com força. A gravidade do problema vai depender de quais dentes estão faltando. "A falta de dentes da frente é pior do que a falta de dentes de trás, sobretudo se for um canino ou um outro dente grande", explica Rangel. O próprio cachorro entende que falta de dentes ou mordida errada atrapalham a eficiência do ataque - muitos deles perdem o interesse durante essa parte do treinamento. "Já vi isso acontecer com um prognata durante uma prova de adestramento", revela. "Apenas um cão com grande agressividade não seria prejudicado no trabalho pela falta de dentes", acrescenta Zanizar.



Poodle











Na sociedade moderna a miniaturização está por toda parte: telefones, computadores, eletrodomésticos, etc. Vivemos em espaços cada vez menores. Quando o assunto é Poodle, muitos querem os menores exemplares e exigem até mesmo garantia de que o cão não vai crescer muito.
É o que observam vários criadores da raça, que apontam uma procura significativa pela variedade menor. A maioria das pessoas desconhece como pode ser grande a diferença de convívio determinada por alguns centímetros na altura, implicando uma mudança no perfil do lar que vai se adequar melhor ao cão. Errar na escolha do tamanho pode corromper a relação cachorro-dono, pois ambas as partes ficarão infelizes.

FORTE DEMANDA
O padrão oficial da raça, publicado pela Confederação Brasileira de Cinofilia, filiada à Federação Cinológica Internacional, estabelece claramente que apenas quatro tamanhos são reconhecidos: o Poodle Grande (de 45 a 60 cm), o Poodle Médio ou Standard (de 35 a 45 cm), o Poodle Anão (de 28 a 35 cm) e o Poodle Toy (abaixo de 28 cm, sendo 25 cm a altura do tipo ideal). Mas, para atender a procura, o Toy acabou subdividido em denominações não reconhecidas oficialmente pela Cinofilia.
Nos anúncios de venda, o nome Toy é geralmente usado para exemplares na faixa de 25 a 28 cm. Os com menos de 20 cm são chamados de Micro e os de tamanho intermediário recebem o nome Micro Toy.
Essa classificação decorre da diferença de tamanho facilmente perceptível entre os Toys, além de as variações comportamentais tornarem-se mais óbvias à medida que o porte diminui. Já para o Poodle Anão o mercado prefere a denominação Miniatura, considerada mais elegante por eliminar qualquer conotação de proporções não ideais, como pernas curtas demais, típicas do nanismo mas não dos Poodles Anões, evitando gerar confusão.

XÍCARA DE CHÁ



A busca pelos Poodles menores não é uma característica exclusivamente nacional: mesmo em países como os Estados Unidos há criadores que anunciam a criação dos Poodles Toys, Tiny Toys (Micro Toys) e os Teacups Sizes (os tamanhos xícara de chá, ou seja, os Micros), muitas vezes com garantias genéticas. "O American Kennel Club determina que o Poodle Toy pode ter, no máximo, 25,4 cm e que exemplares com 20 cm podem participar de exposições e competições", comenta a cinóloga Hilda Drummond. "As nomenclaturas extra-oficiais como Teacup e Tiny Toy são só utilizadas para Poodles com menos de 20 cm."

O pequeno tamanho está associado algumas vezes à praticidade. Outras, ao próprio instinto de preservação que o ser humano possa sentir em relação a um cão pequeno. Imagine-se andando pela rua e encontrando um garotinho e um adulto, ambos precisando de cuidados. A preocupação será maior com a criança do que com o adulto.

Muitos criadores dos Poodles menores concordam quando dizem que a fragilidade desperta o instinto de proteção. Por isso, o público feminino se identificaria mais com essas variedades. "A mulher gosta mesmo de tudo que lembra o aspecto delicado, bibelô das coisas, e o instinto maternal aparece nessas horas", explica a psicóloga Eva Irene Blass. "Quanto menor é o cão, maior é o sentimento de proteção que desperta e menos complicado é levá-lo junto", diz. E exemplifica: "A modelo Gisele Bündchen leva o cãozinho dela, pelo mundo todo, dentro de uma sacola."

A ligação entre sofisticação e tamanho vem da própria sociedade e da tecnologia, explica Eva Irene. "Se um eletrodoméstico qualquer é pequeno, então a sofisticação é grande, pois há a imagem de, quanto menor, mais caro e mais raro