segunda-feira, 18 de junho de 2007


DESMATAMENTO









Desmatamento contribui para o esgotamento das fontes de água natural prejudicando o abastecimento, deixa o solo sem proteção das raízes das árvores, impedindo a erosão.





A terraplanagem arranca as árvores e plantas rasteiras e corta o solo. O desmatamento ocorre para o plantio, a criação de gado, para a comercialização da madeira, para moradias, etc.

A devastação florestal preocupa brasileiros e ambientalistas do mundo todo, pois interfere na fauna, destrói espécies da flora, contribui para a poluição da água, do ar, das chuvas ácidas, do efeito estufa e a comercialização ilegal de madeiras nobres.







Ocorre a poluição do solo, quando o homem polui o solo , quando joga sobre ele qualquer coisa nestas áreas desmatadas, o material jogado não entra em decomposição, os decompositores são destruídos, o solo contaminado torna-se uma via transmissora e propagadora de doenças, assim como a perda da fertilidade do solo.







A floresta Amazônica, cerca de 13% dos 5 milhões de quilômetros quadrados originais foram destruídas. A área é equivalente à Europa Ocidental e com uma população de 17 milhões de pessoas. Calcula-se que na floresta Amazônica existem 2 milhões de espécies vegetais e animais, das quais só 30 % são do conhecimento da ciência.







As florestas tropicais ocupam 16 milhões de quilômetros quadrados no mundo. Estima-se que, a cada ano, 100 mil quilômetros quadrados de árvores sejam destruídos por queimadas, projetos mal-executados, desmatamentos, mineração inadequadas e pressão demográfica. Pelo menos 25% das essências farmacêutica utilizam matéria-prima oriunda das florestas tropicais, que ocupam 7% da superfície do planeta e abriga 80% dos seres vivos.







Aproximadamente 5 milhões de hectares foram queimados no Brasil, na Indonésia, em Nova Guiné, na Colômbia, no Peru, no Quênia, em Ruanda, no Congo e em outros países. Além do custo ecológico, os incêndios contribuem para intensificar o efeito estufa, assim como a especulação madeireira. No Brasil dados preliminares indicam que o número de queimadas cresceu. No Rio Grande do Sul, as florestas ocupam 40% da área total do Estado. Até a uma década, essa área havia caído para 2,6% do território gaúcho. A África é uma amostra de destruição, em Madagascar, a devastação de 93% das florestas tropicais transformou regiões exuberantes em desertos.







As florestas de clima temperado são devastadas de modo mais intenso do que as tropicais. Estima-se que 44% dessas matas já desapareceram, restando 23 milhões em biodiversidades.

A Mata Atlântica, que há 498 anos encheu os olhos dos portugueses tão logo aportaram no Brasil, está agonizando. Da vegetação original, que cobria 1,2 milhões de quilômetros quadrados, restam apenas 7%.







A situação atual é crítica percebe-se uma mudança na geografia da devastação que continua acelerada. A Mata Atlântica é um conjunto de três ecossistemas. No litoral, cresce a restinga, junto aos estágios dos rios, formam-se os manguezais, depósitos de matéria orgânica que alimenta inúmeras espécies de animais.

Por fim, vem as florestas, como folhagem mais densa e árvores altas, cujas raízes impedem que as camadas férteis do solo sejam "varridas" pelas chuvas. As sombras produzidas pela copa das árvores preservam as nascentes e os lençóis freáticos. O funcionamento harmonioso desse conjunto significa vida para a mata. As bromélias, plantas de rara beleza, brotam no chão ou em caules, servindo de reservatórios d'água para insetos, pássaros e pequenos animais como o mico-leão. Estes por sua vez, funcionam como dispersores de "sementes" que jogam no chão depois de comer a polpa das frutas.



A mata ainda apresenta grande variedade de madeiras nobres, como o pequi, o jequitibá e o jacarandá disputadas no mercado internacional. Espécies sem valor comercial, como a embaúba, por exemplo, sustentam com suas folhas o bicho preguiça.

Na fauna Atlântica, os animais têm funções a desempenhar, o tatu, por exemplo, ao cavar a terra está oxigenando o solo. Na mata encontra-se micos-leões, jacaré-de-papo-amarelo, papagaio-de-cara-roxa, antas, jacutinga, e outros. A destruição vai desde o interesse econômico de grandes empresas, inclusive sob o argumento de geração de empregos, Á sobrevivência dos pequenos agricultores. Contribui para o agravamento da situação uma centena de autorizações falsificadas de desmatamento em regiões onde se instalaram grandes fazendas de gado.







Durante os primeiros 350 anos de História do Brasil, o extrativismo foi ininterrupto e intenso. Nos últimos 150 anos, não sobrou muito o que contar. Ambientalistas alertam para o pouco que sobrou da floresta que só chega a aproximadamente 86 quilômetros quadrados, já beira o limite de sobrevivência de várias ecossistemas. Neles sucumbem muitos das espécies nativas de nossa flora e fauna e o que ainda parece pior, a Mata Atlântica pode desaparecer em 50 anos como o ritmo de destruição em que esta.







Em 1500, quando Pedro Álvares Cabral chegou à Bahia, uma exuberante floresta cobria quase todo o litoral do Brasil e avançava também por centenas de quilômetros no interior.







A Mata Atlântica e seus ecossistemas associados abrangem 17 estados do Rio Grande do Sul ao Piuaí, totalizando mais de 12,9 milhões de quilômetros quadrados. Cinco séculos depois, a mata é uma pálida sombra do que já foi. Pagou o preço por receber a maior parte da população brasileira e foi definhando, até chegar a 7,4 de sua cobertura original. Mesmo assim, continua sendo um dos ecossistemas mais ricos do planeta, abrigando 58 espécies de aves (38% das quais só existem na Mata Atlântica) e 131 espécies de mamíferos (23% só encontradas nessa floresta). Tem também a maior riqueza de árvores do mundo.







O clima dentro dos continentes é muito diferente do clima sobre os oceanos, mostrando que a atmosfera é fortemente influenciada pelo que acontece na terra abaixo. É certo que ocorrerão algumas mudanças no clima amazônico devido ao desmatamento. Estas mudanças podem estender-se ao resto da América do Sul e possivelmente ao resto do mundo. O desmatamento e o equilíbrio de energia da superfície.

A compreensão dos motivos pelos quais isto ocorreria depende de uma avaliação do equilíbrio global de energia. Apenas cerca de 50% da energia solar terrestre, sendo o resto refletido ou absorvido pelo ar e pelas nuvens. A maior parte desta energia é re-introduzida no ar através da evaporação, e o calor "latente" armazenado no vapor d'água pode ser então transferido por longas distâncias antes de ser liberado pela chuva.







A energia usada para aquecer diretamente o ar, chamada de "sensível" ou fluxo de calor convectivo, tem apenas um terço da magnitude e é irradiada ao espaço mais rapidamente. O responsável cerca de 15% da energia solar que chega à atmosfera deixa o solo inicialmente sob a forma de radiação térmica, mas uma boa parte é reabsorvida para aquecer a atmosfera a uma temperatura de 30 graus. Isto ocorre basicamente pela interação com o vapor d'água e também como dióxido de carbono, o ozônio, o metano e outros gases de efeito estufa. As modificações da cobertura vegetal do solo altera o equilíbrio de energia. Os raios de Sol tem menos chances de serem refletidos porque penetram mais profundamente na floresta de grande altura.







Portanto, o desmatamento muda reflectividade da superfície da Terra de aproximadamente 10% para algo em torno de 30% em um posto de grama baixa ou de 40% em solo nu ou totalmente erodido. O desmatamento também modificará o equilíbrio entre a evaporação e o fluxo de calor convectivo de uma forma complexa que depende da reação das plantas ao clima e a água disponível no solo.



05/06/2005 Ambiente Ibama flagra seis desmatamentos em SC e no área devastada equivale a 370 campos de futebol

Um comentário:

Anônimo disse...

ler todo o blog, muito bom